EM SETEMBRO INFLAÇÃO DEIXOU CESTA BÁSICA MAIS BARATA EM VIÇOSA
14 de outubro de 2016

A inflação do mês de setembro em Viçosa ficou em 0,78%, revertendo a deflação do mês de agosto e a cesta básica ficou mais para o bolso do trabalhador viçosense. Essas informações foram divulgadas pelo  Departamento de Economia da UFV, que calcula o Índice de Preços ao Consumidor de Viçosa (IPC Viçosa).

Além da Alimentação, apenas o grupo Artigos de Residência teve queda de preços, todos os outros cinco (Vestuário, Habitação, Educação e Despesas Pessoais, Transporte e Comunicação e Saúde e Cuidados Pessoais) registraram inflação. Só o Grupo Habitação foi responsável por 58,59% no valor do IPC Viçosa, com reajuste no preço do gás de cozinha.

No mês de setembro, o custo da cesta básica em Viçosa recuou 6,45%, fato que não ocorria desde maio deste ano. A nível nacional, o custo do conjunto de alimentos básicos apresentou comportamento diferente entre as 27 capitais brasileiras, ocorrendo alta em 13 cidades e redução em outras 14, conforme Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).

Para Viçosa, os produtos que mais contribuíram para a redução do valor da cesta básica foram: Batata inglesa (-32,50%), Banana-prata (-23,35%) e Tomate (-17,69%). Destaque para a batata inglesa, cuja colheita da safra de inverno reduziu o preço do tubérculo no varejo.

Cesta básica

O custo da cesta básica, em Viçosa, no mês de setembro foi de R$328,05, ou seja, R$22,61 mais barata em comparação ao mês de agosto, cujo custo havia sido de R$350,66. O trabalhador viçosense que ganhou um salário-mínimo de R$880,00 em setembro, gastou 37,28% de sua renda para adquirir os produtos que compõem a cesta básica de alimentação, sendo que em agosto, tal valor havia sido de 39,85% da renda.

Dessa forma, em setembro, após a aquisição da cesta básica, restou ao trabalhador R$551,96 para atender às demais despesas de moradia, saúde e higiene, serviços pessoais, vestuário e transporte. Em termos de horas trabalhadas, no mês de setembro, foram necessárias 82,01 horas para adquirir os produtos da cesta básica de alimentação, enquanto, em agosto, tal valor fora de 87,67 horas.

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