Escolas de Viçosa aderem à paralisação nacional da educação
31 de março de 2016

Está acontecendo nesta terça 15, quarta 16 e quinta 17 uma paralisação em todo o país dos trabalhadores da educação. Diversas escolas da rede pública de Viçosa estão aderido ao movimento e os alunos ficarão sem aulas nos próximos dias.

Em Viçosa a paralisação está sendo organizada pela Subsede Viçosa do Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação  e segundo o Paulo Grossi, diretor estadual do SindUte, a mobilização dos professores da cidade de Viçosa sobretudo os da rede municipal de ensino é como forma de cobrança da administração municipal sobre as principais reivindicações da categoria.

Os professores da rede municipal querem a aprovação imediata da revisão do estatuto dos trabalhadores da educação, pedem reajuste do piso salarial, infraestrutura adequada das escolas para facilitar o trabalho dos educadores e inclusive materiais didáticos/pedagógicos de qualidade para professores e alunos.

Ainda segundo Paulo Grossi os trabalhadores da educação municipal podem estender a paralisação por mais alguns dias.

Carta do SidUte a população de Viçosa
Carta do SidUte a população de Viçosa

Professores da rede estadual de ensino

Professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais também iniciaram nesta terça-feira uma paralisação de três dias. A mobilização da categoria ocorre em todo o país.

Segundo a coordenadora geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas (Sind-UTE MG), Beatriz Cerqueira, a principal reivindicação dos professores é que o governo estadual cumpra um acordo feito com a categoria, de pagar o piso nacional, que neste ano foi reajustado em 11,36%.

"Demandas de carreira também estão paralisadas e fazem parte do acordo", afirma Beatriz. "Se o governo não nos der um posicionamento, não tenho dúvida de que novas paralisações serão aprovadas pela categoria", alerta.

De acordo com a coordenadora do Sind-UTE MG, nesta quarta-feira (16) será realizada uma assembleia com os servidores para que uma nova pauta de reivindicações seja definida.

"Vamos discutir a necessidade de elaboração de políticas que combatam a violência escolar, a elaboração de pautas relacionadas ao ensino médio, à educação de jovens e adultos, além de outros direitos da categoria", explica.

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