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VIÇOSA: INFLAÇÃO ESTÁVEL E DICAS PARA A HORA DE COMPRAR OS ALIMENTOS PARA A CEIA
14 de dezembro de 2016

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Pela primeira vez no ano de 2016 o  Índice de Preço ao Consumidor de Viçosa (IPC-Viçosa) registrou valor estável ficando em 0,02% no mês de novembro. De acordo com o Departamento de Economia da UFV que é responsável pelo estudo tal resultado foi maior apenas do que o verificado em agosto, quando o índice apresentou o valor de -0,09%, indicando naquele mês, a única deflação mensal de 2016.

Essa tendência de queda no ritmo de aumento dos preços também foi verificada em nível nacional, uma vez que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), levantado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e utilizado pelo governo como medida da inflação oficial do país, recuou de 0,26% em outubro para 0,18% em novembro.

Em novembro cinco grupos pesquisados apresentaram elevações de preço, são eles: Educação e Despesas Pessoais (1,10%); Vestuário (0,52%); Artigos de Residência (0,29%); Habitação (0,18%) e Transporte e Comunicação (0,01%). Por outro lado, os Grupos Alimentação e Saúde e Cuidados Pessoais apresentaram deflações de -0,41% e -0,21%, respectivamente.

Preço da Cesta Básica

De acordo com o IPC-Viçosa a cesta básica no mês de novembro custou  R$313,82, ou seja, R$17,14 mais barata em comparação ao mês de outubro, onde o valor foi  de R$330,96. Para o Brasil, o custo da cesta básica também apresentou diminuição, já que segundo a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), em 25 das 27 capitais do Brasil tal redução foi verificada.

os produtos que mais contribuíram para a queda no custo total da cesta básica foram a Batata Inglesa (-29,52%) e o Tomate (-24,01%)essa queda foi ocasionada pelo fato de a oferta desses dois produtos  foi normalizada após longos meses de estiagem nos estados produtores.

Ainda de acordo com o IPC-Viçosa o trabalhador viçosense que ganhou um salário-mínimo de R$880,00 em novembro, gastou 35,66% de sua renda para adquirir os produtos que compõem a cesta básica, sendo que em outubro, tal valor havia sido de 37,61% da renda.

Após a compra dos produtos que compõem á cesta básica sobrou para o trabalhador  R$566,18 para atender às demais despesas de moradia, saúde e higiene, serviços pessoais, vestuário e transporte. Em termos de horas trabalhadas, no mês de novembro foram necessárias 78,46 horas para adquirir os produtos da cesta básica de alimentação enquanto em outubro, tal valor foi de 82,74 horas.

Como é de costume em todo mês de novembro de cada ano a equipe responsável pelo IPC-Viçosa pesquisou os preços de alguns alimentos que são mais consumidos na época das Festas de Fim de Ano e comparou com os preços praticados no mês de novembro de 2015.

Foram avaliados os preços de 37 produtos, agrupados em quatro categorias: Carnes e Pescados; Bebidas; Doces, Frutas e Sobremesas, e Produtos Diversos. Em média, os produtos ficaram 12,05% mais caros no período compreendido entre novembro de 2015 e novembro de 2016.

Eles ainda prepararam algumas dicas para a hora das compras desses produtos.

A primeira dica dada pela equipe é que o consumidor priorize aqueles produtos que tiveram maior redução de preço. Por exemplo, entre as Carnes e Pescados, uma boa pedida seria substituir o Bacalhau (alta de 44,52%) pelo Chester (queda de 19,53%).

A segunda seria fazer aquela “boa e velha” pesquisa de preços com o objetivo de encontrar a melhor oferta, uma vez que tais produtos apresentam grandes diferenças de preços.

Então, é bom que você consumidor gaste um pouquinho da sola do seu sapato e ande pelos supermercados da cidade, pesquisando onde os desejados alimentos de festa de fim de ano estão mais baratos.

Portanto, quanto maior o tempo e a disposição para buscar as melhores ofertas, mais recheada e barata será a
ceia das festas de fim de ano.