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SERVIDORES DA PREFEITURA PROMOVEM AÇÕES NO PRIMEIRO DIA DE PARALIZAÇÃO
26 de abril de 2017

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A paralisação dos servidores municipais desta terça-feira (25) contou com diversas ações ao longo do dia. Apesar disso, elas não comprometeram consideravelmente as atividades da Prefeitura de Viçosa. Em 17 escolas municipais, apenas cinco tiveram a rotina alterada devido à adesão de alguns professores, auxiliares e funcionários do transporte escolar. Entre as unidades de saúde - são 16 no total -, apenas a unidade do centro da cidade (policlínica) paralisou as atividades, com exceção da sala de vacinas, que inclusive continuou realizando a vacinação contra a Influenza sem interrupções. Os demais serviços, como coleta de lixo, varrição e o próprio dia-a-dia das secretarias no Centro Administrativo não foram afetados.

Prosseguindo com suas ações, na reunião ordinária da Câmara Municipal de Viçosa desta terça-feira (25), os servidores administrativos da Prefeitura Municipal de Viçosa compareceram e protestaram reivindicando o reajuste salarial da classe. Os funcionários estavam com cartazes que criticavam recentes decisões do prefeito Ângelo Chequer e pediam a garantia do direito à greve sem sofrerem pressões e abusos.

Elisângela Evangelista, representante dos servidores da prefeitura, usou a tribuna livre para demonstrar a sua insatisfação. Segundo ela, o prefeito Ângelo Chequer e o Superintendente de Gestão Pública Luciano Piovesan tomam decisões sem consultar o povo. Elisângela acrescentou que “Em 2015, o Superintendente de Gestão Pública prometeu pagar o reajuste da inflação para a classe, mas agora não está querendo cumprir o combinado”.

Piovesan se explicou dizendo que “As reivindicações dos servidores são justas. Porém, atualmente o executivo não consegue fazer o reajuste devido à queda da arrecadação do município, em reflexo da crise nacional enfrentada no Brasil.”. Ele ainda afirmou que a prefeitura quer garantir o pagamento do funcionário em dia, além de outros benefícios como 13º salário e férias, e para isso precisa da compreensão dos servidores, pois com o reajuste pedido isso não seria possível. Luciano finalizou frisando que “O maior desafio da prefeitura neste ano de 2017 é manter as contas em equilíbrio”.

Reivindicações dos servidores municipais:

O Sinfup (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais) enviou ao prefeito Ângelo Chequer uma pauta com uma série de reivindicações. Uma delas foi o reajuste salarial de 6,5% em 2017, e que o prefeito acolheu retornando com a proposta de ceder apenas 3% agora e os 3,5% em 2018.

Também foi solicitado uma mudança no auxilio transporte, que anteriormente era de R$100. Mesmo com o aumento da carga horário dos servidores, de seis para oito horas, o que obriga o funcionário a pagar mais duas conduções por dia, o prefeito acrescentou apenas R$44. As demais reivindicações dos servidores foram indeferidas pelo prefeito.