Uma mega operação do Exército Brasileiro, da Secretaria estadual de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro (Seap), da Polícia Civil de Minas Gerais e da Agência Nacional de Petróleo (ANP), desencadearam, na última sexta-feira (24), a Operação Gás Tóxico. Nove pessoas envolvidas com a venda ilegal de gás de cozinha na cidade de Japeri, na baixada do Rio de Janeiro foram presas.
Umas das prisões foi realizada pelas Polícias Civis de Viçosa e Ubá, que capturaram o ex-policial militar da PM do Rio de Janeiro Luiz Fábio Faria Lima, conhecido como “Fabinho do Gás”, que se encontrava foragido da justiça na cidade de Muriaé.
Segundo a polícia a quadrilha atuava desde o mês de janeiro de 2017, que mediante violência e grave ameaça, constrange os comerciantes e revendedores de botijões de gás do município de Japeri a efetuarem depósitos periódicos em contas correntes indicadas pelos investigados.
Entre os suspeitos de integrarem a quadrilha estão: Erly da Silva Gonçalves, o “Lico do Gás”, ex-candidato a vereador do município de Japeri, Luiz Fábio Faria Lima, o “Fabinho do Gás”, ex-policial militar, Reinaldo Alves, o “Neno”, assessor da Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de São João do Meriti, Ernesto Luiz da Silva Marinho, o “Nino”, pastor evangélico no município de Japeri, Adriano Felipe Santana da Silva, o “Chuck”, cabo do Exército Brasileiro e Cleiton Damásio Rodrigues.
De acordo com as investigações, além de obterem vantagens patrimoniais ilícitas, os investigados impediam a livre concorrência na localidade, impondo taxas e ajustando preços, exercendo assim de forma “manu militari” o controle regionalizado do mercado de gás.
Com informações da Polícia Civil de Minas Gerais e do Jornal Extra