Uma operação conjunta apura hoje (13) um esquema de fabricação clandestina e comercialização ilegal de cigarros comandado por uma indústria em Visconde do Rio Branco.
A operação "Cortina de Fumaça" é feita em conjunto entre Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), Advocacia-Geral do Estado (AGE) e Polícia Civil. O prejuízo estimado aos cofres públicos é superior a R$ 75 milhões. Outros detalhes serão divulgados ainda nesta tarde em uma coletiva de imprensa na cidade de Belo Horizonte.
De acordo com o MPMG, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em empresas e residências - dez na comarca de Visconde de Rio Branco, um em Piranga e outro em Coimbra. Participaram da operação três promotores de Justiça, 26 policiais civis, 24 servidores da Fazenda e 16 auditores da Receita Federal.
Investigações mostraram que uma empresa de Visconde do Rio Branco, que não teve o nome divulgado, continuava produzindo cigarros de duas marcas, mesmo com o registro de fabricação suspenso pela Receita.
Para não levantar suspeitas, ela adquiria a matéria-prima usada na fabricação do filtro em nome de outras empresas de fachada pertencentes ao mesmo grupo, supostamente localizadas no mesmo endereço onde funcionava a indústria.
Fonte: G1 Zona da Mata.