Ubá tem 487 casos confirmados de dengue em 2018. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (11) pela Secretaria Municipal de Saúde e aponta um crescimento de 54,6% no número de registros em relação à última atualização, publicada no início do mês de maio.
O segundo Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2018 ficou em 5%, o que significa que a cidade está com alto risco de epidemia.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica, até o dia 11 de maio, foram feitas 2.065 notificações de casos suspeitos de doenças transmitidas pelo mosquito, sendo 1.962 de dengue, 82 de febre chikungunya e 20 de zika vírus. Os exames são realizados na Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte.
Desde o dia 7 de fevereiro, o carro fumacê está nas ruas de Ubá, nas regiões com maior índice de casos notificados das doenças, como os bairros Ponte Preta, Meu Sonho, Olaria, Aeroporto, Paulino Fernandes, Agroceres, Mangueira Rural, Palmeiras, Vila Casal, Pires da Luz e Cohab.
Foi divulgado na segunda-feira (7) informações relativas ao último boletim da dengue da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Neste caso, não é divulgado o número de casos confirmados da doença e, sim, um ranking das cidades mineiras com maior incidência de casos prováveis, entre os confirmados e os sob investigação.
Três municípios da Zona da Mata encabeçam a lista das cidades mineiras com maior incidência de casos prováveis de dengue, que leva em consideração o número de registros em relação ao tamanho da população: Rodeiro, com incidência de 1.568,01, Piraúba (1.306,19) e Visconde do Rio Branco, com média de 1.092,71.
Na região, outras cinco cidades também aparecem com maior incidência: São Geraldo (795,92), Ubá (632,36), Guiricema (467,34), Tocantins (228,41) e Guidoval (218,37).
O segundo LIRAa de Ubá em 2018 foi divulgado no dia 10 de abril e apontou que o a cidade está com 5% de infestação. O percentual, apesar de apontar queda em relação ao primeiro levantamento, mantém a cidade em alto risco de epidemia.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a maior parte dos focos foi encontrada dentro das residências. Os principais criadouros do Aedes aegypti são os tambores, baldes e latões utilizados para armazenar água em razão do abastecimento irregular e, até mesmo, do desabastecimento de água.
Também foram encontrados focos nas caixas d’água, piscinas, ralos, vasos sanitários em desuso, bebedouros de animais, vasos de plantas e lixo.
Fonte: G1 Zona da Mata