O segundo Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) de 2018 ficou em 5%, o que significa que a cidade está com alto risco de epidemia.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica, até o dia 25 de maio, foram feitas 2.065 notificações de casos suspeitos de doenças transmitidas pelo mosquito, sendo 1.920 de dengue, 95 de febre chikungunya e 20 de zika vírus. Os exames são realizados na Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte.
Desde o dia 7 de fevereiro, o carro fumacê está nas ruas de Ubá, nas regiões com maior índice de casos notificados das doenças, como os bairros Ponte Preta, Meu Sonho, Olaria, Aeroporto, Paulino Fernandes, Agroceres, Mangueira Rural, Palmeiras, Vila Casal, Pires da Luz e Cohab.
LIRAa
O segundo LIRAa de Ubá em 2018 foi divulgado no dia 10 de abril e apontou que o a cidade está com 5% de infestação. O percentual, apesar de apontar queda em relação ao primeiro levantamento, mantém a cidade em alto risco de epidemia.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a maior parte dos focos foi encontrada dentro das residências. Os principais criadouros do Aedes aegypti são os tambores, baldes e latões utilizados para armazenar água em razão do abastecimento irregular e, até mesmo, do desabastecimento de água.
Também foram encontrados focos nas caixas d’água, piscinas, ralos, vasos sanitários em desuso, bebedouros de animais, vasos de plantas e lixo.