A incidência de casos prováveis de dengue nas cidades da Zona da Mata apresentou em junho uma expressiva redução em relação ao mês de maio em 2018. Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pelo Governo de Minas Gerais na segunda-feira (18), apenas a cidade de Visconde do Rio Branco ainda tem alta incidência na região.
E mesmo ainda figurando entre as cidades com alta incidência, Visconde do Rio Branco apresentou uma expressiva redução em relação ao mês anterior. O índice da cidade passou de 944,59 para 364,24. As outras duas cidades da região que aparecem na lista são Tocantins e Piraúba, que têm a incidência de 174,31 e 108,10, respectivamente - considerada média.
No levantamento divulgado referente ao mês de maio, a cidade de Rodeiro liderava o ranking de incidência na região e também figuravam na lista os municípios de São Geraldo, Guiricema e Guidoval. No boletim divulgado nesta semana, nenhuma destas cidades aparece na lista em que constam os locais com maior incidência de casos prováveis da doença.
Até segunda-feira, foram registrados 22.707 casos prováveis de dengue em Minas, que englobam os confirmados e suspeitos. Três óbitos foram confirmados em Conceição do Pará e Moema, no Centro-Oeste de Minas, e em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Não há nenhuma morte confirmada por dengue este ano nas cidades da Zona da Mata.
Em relação à febre chikungunya, Minas Gerais registrou 9.027 casos prováveis da doença, nenhum em cidades da Zona da Mata e do Campo das Vertentes. Não houve também morte por causa da doença em 2018.
Já os casos prováveis de zika, foram registrados 233 em 2018, até a data de atualização do boletim. Deste total, 59 foram em gestantes, divididas em 21 municípios. O maior número de registros está em Uberlândia (10), no Triângulo Mineiro, e Ipatinga, no Vale do Aço.
De acordo com o boletim do Estado, a taxa de incidência estima risco de ocorrência da dengue numa determinada população em intervalo de tempo também determinado e a população exposta ao risco de adquirir a doença.
A estratificação dos valores utilizada pela SES-MG contribui para avaliação, planejamento e orientação das medidas de controle vetorial e ações de vigilância em saúde.
Fonte: G1 Zona da Mata