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OBRAS NA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO DA BARRINHA SEGUEM PARADAS
4 de junho de 2019

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O novo projeto de engenharia aprovado na Caixa Econômica Federal em abril encontra-se em condições para ser licitado. As obras estão paralisadas desde 2015 na ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) que está sendo construída na Barrinha, em Viçosa.

Apesar disso, o reinício das obras ainda depende da destinação de recursos da ordem de R$ 12 milhões pela PMV (Prefeitura Municipal de Viçosa) e o Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), o que deixa incerta a retomada.

Segundo o diretor-presidente do Saae, Romeu Souza da Paixão, o novo projeto de engenharia que estava em análise na assessoria técnica da Caixa desde abril do ano passado, tenta aproveitar ao máximo o serviço realizado antes da interrupção das obras em 2015.

O novo projeto da ETE Barrinha está orçada em aproximadamente R$ 20 milhões, R$ 11 milhões a mais em relação a planta definida anteriormente de 9 milhões.

De acordo com o novo presidente do site, o valor mais alto deve-se a adaptação do antigo projeto que tinha inconsistências, além de agora contemplar soluções tecnológicas, equipamentos, estruturas mais modernas e atualizadas do que as apresentadas no primeiro projeto de 2011, além da correção monetária do período com orçamento totalmente refeito.

O alto valor do projeto apesar de extrema importância para o município e meio ambiente, é um empecilho.

Do total, R$20 milhões a serem gastos, o Saae e a Prefeitura tem aproximadamente R$ 8 milhões de verbas do então Ministério das Cidades, que aprovou a obra iniciada em 2014.

Naquele ano, além desse dinheiro, a administração municipal teria que dar uma contrapartida de aproximadamente R$ 3 milhões.

Ainda segundo o diretor presidente, o Saae e a PMV trabalham na busca dos recursos para financiar a obra. Além disso, quando o novo serviço de tratamento de esgosto estiver funcionando deve ser cobrada uma taxa de 40% do valor da conta de consumo de água como ocorre atualmente com a tarifa de coleta de esgoto que é de cerca de 50%.

Fonte: Folha da Mata.