Hoje (15) aconteceram manifestações em cerca de 200 cidades brasileiras em resposta aos cortes na educação que vem sendo anunciados pelo Ministério da Educação desde o último mês.

O Ministério da Educação e a Casa Civil já se manifestaram afirmando que não se trata de um corte, mas de um contingenciamento na área da educação. Segundo eles, o dinheiro não estaria sendo retirado da pasta, mas “guardado” para ser usado posteriormente.

Com esse contingenciamento, começaram a circular questionamentos em relação aos cortes dentro da Universidade Federal de Viçosa destinadas a manutenção do ensino e pesquisa e ligadas ao corpo de funcionários terceirizados da instituição.

Os questionamentos permeavam uma possível demissão em massa da UFV, afetando assim, diretamente a economia da cidade.

Entramos em contato com a Diretoria de Comunicação da UFV que informou que não houve demissão de funcionários e sim o encerramento do contrato 133/2013, em 31/05/2019, mantido com a empresa Adcon Administração e Conservação Eireli.

A UFV indicou em nota que a interrupção dos serviços decorre do fato da Gestão 2015-2019 não ter executado novo procedimento licitatório em tempo hábil. Tal processo só teve início em 15 de março de 2019, sendo o prazo insuficiente para finalizar o processo antes do vencimento definitivo do referido contrato.

Para minimizar os impactos causados, a atual Administração da UFV está realizando um processo de contratação emergencial para suprir essas necessidades até que o processo licitatório definitivo seja finalizado. A previsão é que o contrato temporário esteja concluído até o final de junho e o processo de contratação definitiva em até 90 dias.

Durante esse período, a Pró-Reitoria de Administração (PAD) montou um esquema de emergência para atender às demandas urgentes, principalmente em relação à rede de fornecimento de energia elétrica e de água.

A Administração conta com a colaboração da comunidade e está trabalhando para solucionar as intercorrências que possam ocorrer durante esse período.