Em Viçosa é comum ver pessoas alimentando pombos nas ruas e praças. Uma atitude, aparentemente inocente, que pode trazer sérios riscos à saúde coletiva. Os pombos se adaptaram muito bem às cidades, onde além de encontrar quem os alimente, não há um predador natural para controlar infestações.

Uma das principais formas de transmissão de doenças é a inalação das fezes do pombo, que, quando secas, se espalham com o vento causado enfermidades como criptococose. Mais conhecida como “doença do pombo”, a infecção é ocasionada pelas fezes da ave, que, quando aspiradas, levam fungos para os pulmões, podendo evoluir para meningite.

Pombos também são vetores de histoplasmose, causando doenças pulmonares, dermatites provocadas pelo piolho da ave e salmonelose, quando há contato de alimentos com as fezes do animal, ocasionando problemas gastrointestinais.

De acordo com a coordenadora do setor de vigilância ambiental, Ivone de Freitas, "para limpar fezes de pombos é necessário umedecê-las antes, preferencialmente com desinfetante. É sempre recomendado o uso de máscara e luva para limpar ou manusear os excrementos".

Como evitar a disseminação de doenças?

Não alimentar as aves é um ponto essencial para evitar o aumento da população de pombos. Quando não encontram comida, os pombos migram para áreas de vegetação em busca de alimento. Além do fator da saúde humana, dar alimentos industrializados pode fazer mal para os próprios animais.

Outras formas de evitar doenças

• Utilizar telas em varandas e janelas;

• Tapar buracos ou vãos entre telhados e paredes;

• Retirar ninhos e ovos;

• Não deixar restos de alimentos expostos.

Fonte: Prefeitura de Viçosa (PMV).