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Secretaria de Saúde orienta sobre acidentes com animais peçonhentos
20 de fevereiro de 2020

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Acidentes acontecem! E a orientação aos cidadãos que sofrem picadas de animais peçonhentos é procurar atendimento no hospital São Sebastião. De acordo com o setor de Vigilância Ambiental, foram registrados 163 casos de acidentes com animais peçonhentos em 2018 e 137 em 2019.

Os animais peçonhentos são aqueles que produzem peçonha (veneno) e têm condições naturais para injetá-la em presas ou predadores. Essa condição é dada naturalmente por meio de dentes modificados, aguilhão, ferrão, quelíceras, cerdas urticantes, nematocistos, entre outros. De acordo com o Ministério da Saúde, os  animais peçonhentos que mais causam acidentes no Brasil são algumas espécies de serpentes, escorpiões, aranhas, lepidópteros (mariposas e suas larvas), himenópteros (abelhas, formigas e vespas), coleópteros (besouros), quilópodes (lacraias) e cnidários (águas-vivas e caravelas).

O combate aos animais peçonhentos é realizado em ação conjunta com a comunidade. As pessoas devem evitar acumular lixo e entulho nos quintais e terrenos e combater a proliferação de insetos que, por exemplo, são alimentos para os escorpiões.

Dentre os casos registrados em 2019, 81 foram com escorpiões. Para evitar acidentes, alguns cuidados podem ser tomados, como usar proteção para mexer em lixo e entulhos, evitar se encostar em muros e árvores com buracos, manter os ralos limpos e fechados, fechar buracos no chão que possam servir de esconderijo, fechar frestas nos telhados e forros da casa, não deixar roupa secando junto a muros e plantas, manter o quintal e o jardim limpos e sem acúmulo de materiais, além de sacudir roupas e sapatos antes de usar.

Ao ser picado, o primeiro passo é procurar o hospital São Sebastião o mais rápido possível. Caso seja necessário, os sintomas da picada do animal serão tratados e o soro contra o veneno será aplicado.

Deve-se limpar o local da picada com água e sabão e podem ser aplicadas compressas mornas. Quando for possível, é orientado que o escorpião seja levado até o atendimento, mesmo se já estiver morto.

Ao identificar a picada, não é recomendado tentar sugar o veneno e nem prender a circulação no local. Furar, queimar, passar substâncias ou fazer curativos também não são eficazes, podendo piorar a situação de quem foi picado. É importante que a pessoa seja mantida em repouso.

Fonte: Prefeitura Municipal de Viçosa (PMV).