Dois tremores de terra foram registrados na tarde desta sexta-feira (21), em Muriaé. Segundo o Laboratório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), um abalo atingiu a magnitude de 2,4 graus na Escala Richter e outro 2,2 graus.
Segundo a Prefeitura de Muriaé, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros foram para as ruas averiguar a situação no município. Não há informações de feridos ou de ocorrências.
Sobre o abalo, a Defesa Civil informou que ele foi sentido principalmente nos bairros Barra, Gaspar, Dornelas, Aeroporto, União, São José, Planalto e São Joaquim.
De acordo com o morador do Bairro União, Ailton Fernandes Corrêa, ele sentiu vários tremores nesta tarde.
"O último pareceu que jogaram uma pedra no portão. A casa tremeu toda", descreveu.
Em nota, a Prefeitura disse que sobre os abalos de terra que foram sentidos em Muriaé nesta sexta-feira (21), a Defesa Civil informou que entrou em contato com o Observatório Sismológico de Brasília a fim de obter mais informações sobre o ocorrido.
Segundo o texto, "embora haja relatos de vários abalos, apenas dois foram detectados pelo sistema, sendo que o mais forte deles alcançou o índice de 2,4 na Escala Richter, ficando dentro do patamar de classificação colocado como 'Muito Pequeno'. Portanto, não há motivo para pânico ou preocupações".
Ainda conforme a Administração, os abalos muito provavelmente foram provocados por causas naturais, não havendo qualquer relação com supostas obras ou implosões.
Por fim, a Prefeitura de Muriaé, através da Defesa Civil, informou que "permanece atenta a eventuais novas ocorrências e que em caso de emergência o órgão permanece em funcionamento através do telefone de plantão: (32) 99826-9846".
Criada em 1935 pelo sismólogo americano Charles F. Richter, integrante do Instituto de Tecnologia da Califórnia, a escala Richter foi desenvolvida para medir a magnitude dos terremotos, que consiste no ato de quantificar a energia liberada no foco do terremoto.
A escala Richter se inicia no grau zero e é infinita (teoricamente). Um dos fatores é que ela se baseia num princípio logarítmico, ou seja, um terremoto de magnitude 6, por exemplo, produz efeitos dez vezes maiores que um outro de 5, e assim sucessivamente. Veja mais:
Fonte: G1.