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Tremores de terra são registrados em Muriaé
22 de fevereiro de 2020

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Dois tremores de terra foram registrados na tarde desta sexta-feira (21), em Muriaé. Segundo o Laboratório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), um abalo atingiu a magnitude de 2,4 graus na Escala Richter e outro 2,2 graus.

Segundo a Prefeitura de Muriaé, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros foram para as ruas averiguar a situação no município. Não há informações de feridos ou de ocorrências.

Sobre o abalo, a Defesa Civil informou que ele foi sentido principalmente nos bairros Barra, Gaspar, Dornelas, Aeroporto, União, São José, Planalto e São Joaquim.

De acordo com o morador do Bairro União, Ailton Fernandes Corrêa, ele sentiu vários tremores nesta tarde.

"O último pareceu que jogaram uma pedra no portão. A casa tremeu toda", descreveu.

Prefeitura

Em nota, a Prefeitura disse que sobre os abalos de terra que foram sentidos em Muriaé nesta sexta-feira (21), a Defesa Civil informou que entrou em contato com o Observatório Sismológico de Brasília a fim de obter mais informações sobre o ocorrido.

Segundo o texto, "embora haja relatos de vários abalos, apenas dois foram detectados pelo sistema, sendo que o mais forte deles alcançou o índice de 2,4 na Escala Richter, ficando dentro do patamar de classificação colocado como 'Muito Pequeno'. Portanto, não há motivo para pânico ou preocupações".

Ainda conforme a Administração, os abalos muito provavelmente foram provocados por causas naturais, não havendo qualquer relação com supostas obras ou implosões.

Por fim, a Prefeitura de Muriaé, através da Defesa Civil, informou que "permanece atenta a eventuais novas ocorrências e que em caso de emergência o órgão permanece em funcionamento através do telefone de plantão: (32) 99826-9846".

Escala Richter

Criada em 1935 pelo sismólogo americano Charles F. Richter, integrante do Instituto de Tecnologia da Califórnia, a escala Richter foi desenvolvida para medir a magnitude dos terremotos, que consiste no ato de quantificar a energia liberada no foco do terremoto.

A escala Richter se inicia no grau zero e é infinita (teoricamente). Um dos fatores é que ela se baseia num princípio logarítmico, ou seja, um terremoto de magnitude 6, por exemplo, produz efeitos dez vezes maiores que um outro de 5, e assim sucessivamente. Veja mais:

  • Magnitude menor que 2: tremores captados apenas por sismógrafos;
  • Magnitude entre 2 e 4: impacto semelhante à passagem de um veículo grande e pesado;
  • Magnitude entre 4 e 6: quebra vidros, provoca rachaduras nas paredes e desloca móveis;
  • Magnitude entre 6 e 7: danos em edifícios e destruição de construções frágeis;
  • Magnitude entre 7 e 8: danos graves em edifícios e grandes rachaduras no solo;
  • Magnitude entre 8 e 9: destruição de pontes, viadutos e quase todas as construções;
  • Magnitude maior que 9: destruição total com ondulações visíveis.

Fonte: G1.