Com os objetivos de apresentar as principais informações sobre a Covid-19, atualizar e alinhar as ações da UFV para prevenção do novo coronavírus (SARS-CoV-2), foi realizada uma reunião na manhã desta quarta-feira (4), no Salão Nobre do campus Viçosa. Participaram integrantes da administração superior, diretores dos centros de ciências, chefes de departamento, de setores e divisões, que tiveram a oportunidade de receber orientações e esclarecer dúvidas com o infectologista da Divisão de Saúde (DSA), Alex Pinheiro Simiqueli de Faria.
De acordo com o reitor da UFV, Demetrius David da Silva, diante da disseminação mundial do coronavírus, é necessário trabalhar com prevenção e informação. Por isso, foi realizada a reunião, já que, apesar de dois possíveis casos da doença terem sido descartados em Viçosa, recentemente, a situação é dinâmica e requer a participação da comunidade acadêmica para agir conjuntamente, com base no protocolo do Ministério da Saúde.
Em sua fala de orientação, o infectologista Alex Pinheiro Simiqueli de Faria, destacou que “não há motivos para desespero ou pânico”, já que das mais de 90 mil pessoas infectadas com o coronavírus, 80% melhoraram sem cuidados especiais, apenas com medidas para tratamento de gripes, como hidratação, repouso e uso de antitérmicos e analgésicos. A mortalidade foi verificada em apenas 3,42% e atingiu, em sua maioria, pacientes idosos com doenças preexistentes. Além disso, ainda não há casos confirmados de disseminação interna do vírus no Brasil. Mas, mesmo assim, “não se deve menosprezar a doença”, tendo em vista que as falhas na identificação e correta condução dos casos suspeitos foram as principais causas da disseminação mundial.
Ele destacou que o foco deve ser nas medidas de prevenção, como: lavar as mãos com água e sabão (ou utilizar solução alcoólica, se não houver sujidade visível); evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas; cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo (na ausência do lenço, cobrir a boca com as mãos ou com o braço); separar copos, pratos, talheres e toalha de rosto dos indivíduos doentes para evitar contaminação de outros membros da família/domicílio; manter distância mínima de um metro de indivíduos doentes; e permanecer em casa se apresentar sintomas da doença.
O médico da DSA também esclareceu que, no momento, para ser considerado um caso suspeito de coronavírus a pessoa, além de apresentar os sintomas como febre acompanhada de tosse seca ou falta de ar, deve ter histórico de viagem para um dos países onde exista transmissão interna da doença ou contato com um caso suspeito. Se estiver nessa situação, a recomendação é que os integrantes da comunidade acadêmica, como professores, servidores técnico-administrativos e estudantes, procurem a Divisão de Saúde, de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. Já no período noturno, ou no sábado e domingo, as referências para o devido atendimento são os hospitais São Sebastião e São João Batista. Alex Simiqueli de Faria orientou ainda que a comunidade universitária busque verificar as informações atualizadas sobre a doença no aplicativo Coronavírus – SUS, nos sites do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde, para evitar que notícias falsas se propaguem. Ao final de sua apresentação, foram esclarecidas dúvidas dos participantes da reunião.
De acordo com o assessor de Saúde da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários, Bruno David Henriques, reuniões de orientação também serão realizadas nos campi Florestal e Rio Paranaíba e com outros integrantes da UFV, como os funcionários terceirizados. A Universidade também continuará em articulação com o município em reuniões periódicas, acompanhando o plano de contingência para emergência em saúde pública de Viçosa.
Fonte: UFV.