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Mão de obra prisional reforça produção de máscaras em Minas Gerais
15 de abril de 2020

Uma das estratégias do Estado no combate ao coronavírus tem sido a confecção de máscaras cirúrgicas com mão de obra privada de liberdade. Nesta quarta-feira (15), a ação, que envolve a média de 350 detentos, já contabiliza 104 mil máscaras produzidas. A meta para os próximos dias é a fabricação diária de 22 mil itens.

Até agora, 30 unidades prisionais e mais de 350 detentos, utilizando aproximadamente 170 máquinas estão envolvidos na missão. O produto final é destinado às forças de segurança do Estado, secretarias municipais de saúde e hospitais, servidores e custodiados do sistema prisional.

Produtividade

O incremento da produtividade foi possível graças à compra de 165 mil metros de tecido TNT, pelo Governo de Minas, no início do mês de abril. Os insumos obtidos pelo Estado são suficientes para a fabricação de 2 milhões de máscaras.

Vale frisar que não apenas quem recebe o equipamento de proteção individual é beneficiado. Também os que estão na linha de produção ganham oportunidade de ressocialização, por meio da colaboração com a saúde pública, além de vantagem da remição de pena pelos serviços prestados. Três dias trabalhados significam um a menos na condenação.

Ponte Nova

Divulgação / Sejusp

O Complexo Penitenciário de Ponte Nova foi um dos pioneiros na confecção, iniciada no fim de março, a partir de doações. Desde então,13 internos cortam, montam, costuram e esterilizam uma média de 700 máscaras por dia. O produto é destinado a dois hospitais do município, Arnaldo Gavazza Filho e Nossa Senhora das Dores.

A custodiada Tatiana Sabino, de 35 anos, fala sobre a satisfação em produzir máscaras para as casas de Saúde da cidade. “Se depender de mim, quero render ainda mais para ajudar a todas as pessoas que necessitam de máscaras lá fora”, acrescenta. Diretora de atendimento da unidade, Aline Araújo destaca a causa. “Tamanho contentamento deve-se ao teor do trabalho e representa um retorno das pessoas privadas de liberdade para a sociedade”.

Por Agência Minas