Na reunião Ordinária da terça-feira (19), foi comentada a situação atual de Viçosa noenfrentamento ao Covid-19. O Vereador Sávio José (PT), Vice-Presidente da Casa, iniciou a exposição atualizando o número de casos confirmados, visto que, até o momento da reunião, foram confirmados mais 5 casos no Município, pessoas as quais estão em isolamento.
O parlamentar apontou que é perceptível a falta de compromisso de parcela da população com as regras sanitárias ditadas pelos órgãos de saúde. O Vereador Arlindo Antônio Carneiro (Montanha) (PSDB) acrescentou o dado de que, dentre as pessoas infectadas, um é comerciante, outro é profissional da segurança pública e os três restantes são agentes de saúde, evidenciando a exposição de quem atua na linha de frente no combate à doença.
Em seguida, foram tratadas as condições de trabalho oferecidas aos profissionais atuantes nas barreiras sanitárias do Município. A Vereadora Brenda Santunioni (Progressistas) afirmou, “recebi relatos da sociedade, indicando circunstâncias desfavoráveis de trabalho nas barreiras, em que alguns direitos não estariam sendo
garantidos, principalmente aos profissionais contratados pela Prefeitura Municipal para o serviço”. A vereadora acrescentou que permanece o desamparo das periferias, e que elas precisam receber equipes de apoio, sugerindo ao Presidente da Casa Legislativa, o Vereador Antônio Elias Cardoso (PODE), que apresente a demanda ao Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES-Viçosa).
Além disso, o Vereador Carlitos Alves (Meio Kilo) (PSDB) retomou sua Indicação, feita em simultâneo com as do Vereador Idelmino Ronivon (Professor Idelmino) (PCdoB), que solicitam transparência do Executivo Municipal sobre os gastos com ações de enfrentamento ao Covid-19, dados os quais devem ser disponibilizados até a
próxima terça-feira (26). Ele questiona a necessidade dos equipamentos como faixas, grades nas ruas e o carro de som, deixando a sugestão de que o uso de motocicleta poderia baratear o serviço, como exemplo. “Temos a sensação de que o dinheiro público não está sendo investido da melhor maneira, e que existem formas de aplicação maisestratégicas, como em cestas básicas”, afirmou Carlitos.
Outro ponto levantado na reunião, pelo Vereador Arlindo Montanha, teve relação com o comércio. Após visitar 6 lojas de conveniência e um posto de gasolina, o vereador contabilizou 5 mil quilos de alimentos estocados atingindo a data de validade, o que traz prejuízo à classe de vendedores, cujos negócios estão paralisados. O parlamentar solicitou novas formas de trabalho para pessoas vinculadas a tais lojas. Em resposta, o Presidente Antônio Elias disse que gostaria de reunir-se com a Comissão de Abastecimento, Indústria, Comércio e Defesa do Consumidor, contando com o Presidente da Comissão, Vereador Sérgio Aloíso (Sérgio Construtor) (PMN), para discutir alternativas para essas consequências acarretadas pelo fechamento do comércio.
Fonte: Câmara de Viçosa.