O Prefeito Ângelo Chequer, em entrevista a TV Viçosa, informou que os casos tem crescido em Minas Gerais e que em Viçosa a situação não é diferente, pois tivemos de março a junho cerca de 50 casos e de junho a agosto quase 200 casos, ou seja, os números não são favoráveis.
Ele ainda destacou que entende o lado do empresário que está passando por uma fase difícil, mas que nesse momento está passando uma fase difícil.
O prefeito ainda citou e fez comparações com cidades como Ubá e Muriaé que tiveram o Lockdown e também com a cidade de Porto Firme, que com menos de 20 mil habitantes também teve esse isolamento mais rigoroso.
O prefeito declara que se a situação de Viçosa está positiva é graças a essa fórmula que vem sendo adotada na cidade, baseada no rodízio de CPFs, que permite que o número de pessoas que circulem pela cidade seja reduzido.
Ângelo destaca que foi feito um levantamento junto a Secretaria de Fazenda e que houve nesse período de quarentena uma queda de 5% no número de emissões de notas fiscais, destacando que houve impactos sim, mas que nesse momento e sempre em sua gestão a prioridade será a saúde e a vida.
Ele evidencia que a questão poderá ser discutida posteriormente no COES, de forma gradativa e no momento certo. "Temos que trabalhar para que outras atividades venham ocorrer de forma segura, com protocolos", destaca.
Ângelo também citou que o modelo implementado em Viçosa tem dado tão certo que tem sido copiado por outras cidade do país. "Está tendo uma pressão de meia dúzia, que não estava cumprindo [o rodízio de CPFs]. A prefeitura agora começará a endurecer e ficar rígida a esse decreto, porque os casos em Viçosa estão aumentado", apontou.
O prefeito finalizou dizendo que foi indagado sobre a proximidade das eleições. "Eu particularmente entre escolher voto e mortes, eu prefiro poupar vidas num momento como esse", finaliza.
Fonte: TV Viçosa.