Em agosto, a UFV concluiu novas construções em seus campi. Em Viçosa, foram nove novas faixas elevadas para pedestres e cadeirantes e trechos da rede de drenagem de água das chuvas próximos a elas. Já no campus de Florestal, foi finalizada a segunda etapa da obra da rede de esgoto. Coordenadas pela Pró-Reitoria de Administração (PAD), as realizações estão deixando a Universidade ainda mais preparada para atender à comunidade universitária.
As faixas elevadas estão na Avenida P. H. Rolfs, entre as Quatro Pilastras e o Restaurante Universitário II. Suas construções receberam o investimento de cerca de R$ 150 mil e promoverão acessibilidade e maior mobilidade para os usuários. De acordo com o chefe da Gerência de Projetos e Contratação de Obras, Leonardo Vidigal, a vantagem das passarelas elevadas em relação as não elevadas é manter o nivelamento dos passeios e facilitar principalmente o deslocamento de pessoas com dificuldade de locomoção ou que utilizam cadeiras de rodas. As faixas não elevadas geralmente são acessadas por meio de rampas, que, segundo ele, não proporcionam tanto conforto.
Além disto, as faixas elevadas promoverão segurança ao contribuir com a redução da velocidade dos automóveis. Isto é muito importante, considerando que o fluxo de veículos de transporte aumentou após o asfaltamento do trecho da Avenida P. H. Rolfs localizado depois do Laticínios Funarbe, como destaca o assessor especial da PAD, Leonardo Pedroti.
O trabalho de adaptação para acessibilidade e mobilidade é contínuo na UFV – apenas nos últimos meses, a instituição reformou dois quartos de moradia estudantil e finalizou o projeto de implantação de infraestrutura cicloviária com este propósito. Neste momento em que a movimentação no campus está mais tranquila, a Universidade está priorizando a obra das passarelas para não transtornar o trânsito. Outras cinco faixas elevadas ainda serão construídas, abrangendo, por exemplo, as proximidades da Escola Estadual Effie Rolfs, das moradias estudantis e da Travessa José Valentino Cruz (Ladeira dos Operários).
Já a obra da rede de drenagem foi realizada para evitar a retenção de água das chuvas pelas faixas elevadas e incluiu a construção de novas bocas de lobo. Leonardo Vidigal explica que esse trabalho demanda um tempo significativo, porém, a Universidade obteve ganho de prazo de execução e de qualidade ao usar estruturas pré-moldadas fabricadas na própria instituição. As construções ainda foram realizadas por uma equipe de funcionários terceirizados da UFV, coordenada pelo mestre de obras da Divisão de Conservação de Infraestrutura, Wilson Guedes.
No campus de Florestal, a segunda etapa da obra da rede de esgoto interligou o setor da Agronomia e o prédio dos Laboratórios de Pesquisa e Núcleo Multiusuário (fotos abaixo). Ela recebeu o investimento de R$ 133.637,98 – junto com a primeira etapa, que atendeu às demandas de outros espaços e foi concluída em dezembro de 2019, o investimento total foi de R$ 545.791,41. De uma maneira geral, o coordenador do setor de Hidráulica do campus, Emerson dos Santos, afirma que a iniciativa está em acordo com as diretrizes para o saneamento básico e é essencial para diminuir os impactos ambientais: “contribui positivamente para a preservação de nossos recursos hídricos, pois, além de coletar o esgotamento dos prédios novos, a rede recebeu o esgoto dos prédios mais antigos, desativando seis fossas usadas há décadas, o que ajudará a preservar a integridade das águas subterrâneas”.
Divulgação Institucional
Fonte: G1.