Operação ‘Poder Paralelo’ é feita em Viçosa, Paula Cândido e Ponte Nova contra organização criminosa
22 de setembro de 2020

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou a operação "Poder Paralelo" na manhã desta segunda-feira (21) em Viçosa, Paula Cândido e Ponte Nova. A ação é contra uma organização criminosa atuante no tráfico de drogas e outros crimes violentos na Zona da Mata.

A operação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) é realizada junto com a Polícia Militar (PM) e a Polícia Civil de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.

Ao todo, foram cumpridos dois mandados de prisão temporária, 24 mandados de busca e apreensão, e efetuadas quatro prisões em flagrante.

Dinheiro apreendido durante Operação 'Poder Paralelo' em Viçosa — Foto: MPMG/Divulgação

Dinheiro apreendido durante Operação 'Poder Paralelo' em Viçosa — Foto: MPMG/Divulgação

Segundo o MPMG, foram apreendidos substâncias entorpecentes, uma arma de fogo de calibre restrito, munições, balanças de precisão e mais de R$ 100 mil em dinheiro. A pessoa apontada como chefe do grupo criminoso segue foragida.

O objetivo da ação é combater o tráfico de drogas, associação para o tráfico de entorpecentes, porte de armas e demais crimes violentos.

As investigações mostram que os integrantes "estão realizando atividades nos mesmos moldes de grandes facções criminosas existentes em outros estados – promovendo festas populares, realizando ações assistencialista na comunidade e produzindo videoclipes que exaltam condutas criminosas".

As ações prosseguem no âmbito do Ministério Público e da Polícia Civil de Minas Gerais, a fim de apurar os possíveis crimes praticados pela organização, bem como o envolvimento de terceiros que atuaram junto com os investigados

A operação desta segunda-feira contou com o apoio da tropa especializada da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Participaram da operação promotores de Justiça, 20 policiais civis, inclusive com equipes do Rio de Janeiro, e aproximadamente 130 policiais militares, com o emprego do BOPE, Rotam, Choque, cães treinados e um helicóptero que deu suporte aéreo na execução dos mandados.

O Ministério Público informou que o nome “Poder Paralelo” faz alusão ao grau de organização do grupo criminoso.

Fonte: G1.

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