Inflação dos mais pobres desacelera alta a 0,71% em outubro
6 de novembro de 2020

Apesar dos preços dos alimentos seguirem em alta, a inflação sentida pela população de baixa renda desacelerou em outubro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (6) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) – que mede a variação de preços de produtos e serviços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos – ficou em 0,71% no mês passado, contra 0,89% em setembro.

Com este resultado, o indicador acumula alta de 3,86% no ano e 4,54% nos últimos 12 meses, bem acima da inflação oficial do país.

Já o IPC-Br, que mede a variação de preços para famílias com renda de 1 a 33 salários mínimos mensais, ficou em 0,65% em outubro, vindo de 0,82%. Com o resultado, acumula alta de 4,38% em 12 meses, permanecendo em um nível abaixo da inflação sentida pelos mais pobres.

Segundo o levantamento, 5 das o classes de despesa pesquisadas registraram desaceleração na alta dos preços: Habitação (0,54% para 0,28%), Educação, Leitura e Recreação (2,44% para 1,33%), Transportes (0,61% para 0,29%), Alimentação (2,23% para 2,08%) e Despesas Diversas (0,26% para -0,01%).

Entre os itens com maior alta percentual e que mais pesaram na inflação do mês, destaque para o arroz (12,74%), passagem aérea (15,63%), óleo de soja (17,04%) e batata-inglesa (15,26%).

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