Depois do reajuste no preço do diesel e da gasolina, um grupo de caminhoneiros protestou, na manhã desta terça-feira (2), na MG-424, em Vespasiano, perto do CT do Atlético, na região metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar, eles ficaram no acostamento e não prejudicam o trânsito.
"Começamos o protesto por volta de 2h40 e mais de cem caminhões estavam na rodovia. Vale ressaltar que nós ficamos no acostamento e não bloqueamos pistas, não teve quebradeira e não foi nada obrigado. A Polícia Militar chegou e falou: 'fica quem quer', mas os caminhoneiros foram saindo e perdeu força", explicou Bruno Costa, um dos participantes do ato.
Segundo ele, com a alta do combustível, cada vez mais os caminhoneiros são prejudicados. "A categoria reivindica o preço absurdo do combustível. Nosso objetivo é baixar o preço porque 70% está ficando no combustível e 30% para o caminhoneiro. Se furar o pneu, acabou. Você não ganha nada e está pagando para trabalhar", afirmou.
A partir desta terça a gasolina ficará 4,8% mais cara, ou seja, R$ 0,12 por litro. Com isso, o combustível será vendido às distribuidoras por R$ 2,60 por litro. Além disso, óleo diesel terá um aumento de 5%, ou seja R$ 0,13 por litro. Com o reajuste, o preço para as distribuidoras passa a ser de R$ 2,71 por litro a partir desta terça.
Não há data para outros protestos do grupo.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), outro grupo de caminheiros protestou nesta manhã na altura do KM 511 da BR-040, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana.
Os manifestantes também estavam no acostamento no sentido Sete Lagoas / Belo Horizonte e não há retenção no trecho.
Procurado pela reportagem de O TEMPO, um dos representantes do Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque), José Geraldo, informou que o sindicato não participou do ato desta terça-feira na MG-424. Para esta quarta-feira (3) está prevista uma reunião entre a categoria e o Estado, mas ainda não há confirmação de horário.
Fonte: O Tempo