Associação de médicos condena uso de cloroquina e outros medicamento sem eficácia contra a Covid-19
23 de março de 2021

A Associação Médica Brasileira (AMB) divulgou um boletim nesta hoje na qual condena, entre outros pontos, o uso de remédios sem eficácia contra a Covid-19. O posicionamento é oposto a um anterior, de julho do ano passado, quando a entidade defendeu a "autonomia do médico" ao receitar os medicamentos.

No boletim, a associação diz reafirmar que, infelizmente, medicações como hidroxicloroquina/cloroquina, ivermectina, nitazoxanida, azitromicina e colchicina, entre outras drogas, não possuem eficácia científica comprovada de benefício no tratamento ou prevenção da COVID-19.

No documento, a entidade cita 13 pontos para enfrentamento da pandemia e reforça a necessidade de prevenção da Covid-19. Entre eles estão a necessidade de acelerar a vacinação, manter o isolamento social, o uso de máscaras e, também, a necessidade de ação das autoridades para solucionar a falta de medicamentos no atendimento de pacientes internados com Covid.

A associação destaca que, sem esses medicamentos, "não é possível oferecer atendimento adequado para salvar vidas". Na semana passada, a AMB já havia divulgado outra carta pedindo vacinas, isolamento e o uso de máscaras para combater a pandemia.

O documento desta terça (23) encerra uma polêmica que envolvia a associação: no ano passado, ao lado da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e do Conselho Federal de Medicina (CFM), a AMB se posicionou entre as entidades médicas que ainda tinham posicionamentos neutros ou favoráveis ao direito dos médicos de escolher o tratamento para pacientes com Covid.

Fonte: G1

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