Em entrevista ao Jornal da Montanhesa desta terça-feira (04), Sueli Sampaio Nogueira (PSDB) falou sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que determinou a cassação do se mandato na cidade. Para a prefeita, ela está sendo injustiçada nesta decisão, mas não abaixará a cabeça e continuará lutando pelo povo.
Além disso, ela conta que todos os outros prefeitos da cidade fizeram a mesma coisa que ela, mas que por perseguição política, isso está acontecendo com ela.
"São pessoas que não admitem que fracassaram e ficam com essa perseguição política. A prova disso é que tivemos mais de 800 votos de frente. A maior da história de Pedra do Anta", disse Sueli.
O ministro do STF Alexandre de Moraes indeferiu recurso impetrado pela prefeita de Pedra do Anta Sueli Sampaio Nogueira (PSDB) e cassou a chapa composta por ela e o vice-prefeito Eduardo Viana (PL). O motivo, segundo a política, seria um serviço de pedreiro que ela teria prestado a duas famílias carentes.
De acordo com ela, os serviços teriam sido prestadas na casa da filha de um vigia que recebia um salário mínimo e na casa da ex-mulher de um vereador.
"A casa deles estava caindo, eles já tinham separado, me pediram ajuda. Ele tinha o dinheiro para comprar um imóvel inacabado. Precisava de porta, janela e as crianças estavam numa situação que não tinha como continuar. Simplesmente colocamos porta, janelas e fizemos um piso grosso", afirmou a prefeita.
Além disso, ela afirma ter feito esse mesmo serviço para inúmeras pessoas, mas que todas as outras foram excluídas e ela foi condenada por essas duas, especificamente. Justamente por isso, ela diz se sentir tão injustiçada.
"Eu me sinto injustiçada, porquê eu não coloquei dinheiro no meu bolso, eu não enriqueci. Eu ajudei a tirar duas crianças que, na época, estavam num imóvel que colocava a vida deles em risco. Me sinto indignada em relação a esse caso", completou.
Sueli Nogueira confirma ainda que o sentimento dela e de sua chapa é de tristeza. Afinal, participar de uma eleição, ter 75% de aprovação por conta do trabalho de anos anteriores e não poder cumpri-lo, é frustrante, segundo ela. No entanto, ela confirma que não abaixarão a cabeça e recorrerão da decisão.
"Nós vamos recorrer. Nosso advogado será intimado, e a partir dessa intimação ele terá um prazo para recorrer e nós vamos aguardar ansiosos a manifestação do plenário do TSE. A batalha não está perdida. Um ministro decidiu, e são sete", confirmou.