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Israel Rosa explica motivo de sua exoneração do cargo de Controlador-Geral do município de Viçosa
20 de maio de 2021

No último dia 17 de maio, a Prefeitura de Viçosa publicou um decreto assinado pelo prefeito municipal, Raimundo Nonato Cardoso (PSD), oficializando a exoneração de Israel Rosa da Silva do cargo de Controlador-Geral do município. Por isso, nesta quinta-feira (20), Israel concedeu uma entrevista exclusiva ao Jornal da Montanhesa, explicando o motivo de sua exoneração.

De acordo com o antigo Controlador-Geral, ele foi exonerado de sua pasta para cortar gastos municipais, já que as despesas da cidade estavam elevadas e a situação financeira do município é grave, ainda mais por conta da pandemia.

Vale lembrar que Israel é um servidor federal, que tem vínculo com a Universidade Federal de Viçosa e foi "emprestado" para prestar serviços ao município. No entanto, a Universidade tem algumas legislações para que esse empréstimo ocorra - tudo isso regulamentado por decreto. Nesse sentido, todo custeio que a Universidade teria, caberia ao Poder Público restituí-la. O município, além disso, tem obrigação legal de fazer a remuneração do cargo em questão que Israel Rosa ocupava.

Mas, a atual gestão, segundo o ex-Controlador-Geral, o encontrou o município numa situação muito delicada, até por conta da pandemia. Justamente por esses problemas, a atual gestão percebeu toda a situação ficaria muito caro e, por isso, optaram pela exoneração.

"Com todos esses desafios, o município percebeu que tudo isso ficaria muito oneroso (caro). Eles tentaram achar alguma forma legal, dentro da lei, para conseguirmos um jeito de conseguirmos a permanência da minha pessoa de uma forma menos onerosa para o município, desde que isso não impactasse problemas jurídicos para o município e muito menos para a UFV. Mas, não encontramos uma forma sem ser a que estivesse pactuada pela UFV dentro do que estava em suas portarias.", afirmou Israel.

Investimentos para a qualidade de vida e saúde

De acordo com Israel, o atual prefeito prefere que esse possível ônus que a cidade teria seja revestido para a qualidade de vida das pessoas, e que esse recursos sejam destinados, também, para a saúde, com a compra de medicamentos e insumos.

"O prefeito entende que não é o momento para aumentarmos despesas com recursos humanos, ele quer que essas despesas sejam direcionadas para todas as pessoas que estão passando necessidades, principalmente por conta da pandemia.", pontuou.

Israel ainda confirmou que a decisão da exoneração partiu diretamente do prefeito Raimundo Nonato (PSD), mas que não houve nenhum tipo de polêmica ou briga, e que a conversa para a decisão foi amigável. Ele ainda afirmou que concorda com a decisão do gestor e que, neste momento, o importante é cuidar da vida das pessoas.

Confira abaixo a edição do Jornal da Montanhesa desta quinta-feira (20), com a entrevista completa do ex-Controlador-Geral do município: