"Essas vacinas de hoje estão saindo, a dose, por US$ 10 dólares. Eu acredito que a vacina da UFMGva vai ter um custo de produção bem menor. Não sei te precisar o valor exato, mas talvez um quinto do que é pago atualmente. Uma cina produzida aqui, além do menor custo, será produzida para pronta entrega.", afirmou.
Segundo Gazzinelli, o objetivo da UFMG é desenvolver uma vacina que seja aplicada nos grupos que não têm prioridade na fila da imunização e, por isso, ficaram no ‘final da fila’. Além disso, a vacina poderá ser utilizada como reforço e poderá beneficiar campanhas futuras de imunização no país.
"Sabemos que com o tempo há um decaimento da resposta imunológica, então, a ideia é que ela seja uma vacina de reforço. O Brasil gasta um volume enorme de recursos para importar tecnologia e importar vacinas. A produção de uma vacina aqui significa disponibilidade, porque sabemos que a procura é alta no mundo todo, estamos vendo a corrida pelo IFA.", completou.
Vacina da UFMG
Nesta quinta-feira (27), Belo Horizonte confirmou o repasse de R$ 30 milhões em recursos à UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) para a continuidade do desenvolvimento da vacina Spintec, contra a covid-19. O valor será liberado de forma parcelada, entre maio e dezembro deste ano.
De acordo com a professora da UFMG e coordenadora do CT Vacinas (Centro de Tecnologia em Vacinas) da universidade, Ana Paula Fernandes, as fases 1 e 2 dos testes terão início no final deste ano, e a fase 3, quando o imunizante será testado em humanos em escala maior, deve começar no primeiro semestre de 2022,
dependendo da disponibilização dos recursos, já que, segundo a professora, ainda não há previsão de auxílio para a última fase de testes. A estimativa é de que sejam necessários mais R$ 300 milhões para custear a etapa final.
Fonte: R7