Governo de MG adia de agosto para novembro pagamento do auxílio emergencial de R$ 600
19 de julho de 2021

O governo de Minas Gerais adiou por três meses o prazo para o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 a pessoas em situação de extrema pobreza, de agosto para novembro. Segundo o o estado, o benefício, de parcela única, será depositado até o dia 1º do penúltimo mês do ano.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (15), mesmo dia em que a Prefeitura de Belo Horizonte apresentou um projeto de lei que cria um auxílio emergencial, também de R$ 600, destinado a famílias em situação de vulnerabilidade na capital. O montante será pago em seis parcelas mensais de R$ 100.

A iniciativa que institui o auxílio estadual partiu da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. A lei foi sancionada pelo governador Romeu Zema (Novo) em maio e determina que "a data limite para pagamento do benefício é 1º de agosto de 2021".

No entanto, segundo o governo de Minas, o repasse será adiado de forma que as famílias beneficiárias recebam o dinheiro "em data mais próxima ao encerramento do pagamento do auxílio emergencial do governo federal", que foi prorrogado até outubro.

O estado informou que as informações relativas às datas de pagamento serão divulgadas nos próximos meses e que um site será lançado para que as famílias possam consultar se são elegíveis para o benefício – a expectativa é que 1,080 milhão sejam beneficiadas.

Pessoas com renda per capita familiar de até R$ 89, segundo o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), terão direito ao montante.

Nesta sexta-feira (16), em entrevista à GloboNews, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), disse que o lançamento do auxílio municipal não tem relação com o adiamento dos R$ 600 do governo do estado.

"Não tem nada a ver. Eu vou parar de dar cesta básica e vou dar essa ajuda emergencial para o mesmo pessoal que recebia cesta básica", explicou.

Por G1

publicidade

publicidade

publicidade