A inflação anual em Viçosa chegou a 8,22% após o levantamento do mês de julho. No mês passado, de acordo com o Departamento de Economia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), a inflação foi de 0,83%. Esse índice é inferior ao do mês anterior, que foi de 1,37%, mas ainda assim segue em alta.
Com isso, a população viçosense segue sentindo os efeitos da pandemia no aumento dos preços de produtos.
Para calcular o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), a pesquisa realizada considera sete grupos diferentes de bens e serviços pagos pelo consumidor viçosense. No mês em questão analisado, pela segunda vez consecutiva, o grupo de vestuário, representado por produtos como calçados e roupas, foi o que teve maior alta (2,18%). Logo em seguida, aparece o grupo com itens de alimentação (1,71%).
Além disso, os produtos de higiene e cuidados pessoais (0,86%), o grupo de transporte e comunicação (0,46%), e habitação (0,45%) também sofreram reajustes. Apenas os itens de artigos de residência (-0,33%) e o grupo de educação e despesas pessoais (-0,12%) apresentaram queda na média de preços.
Além disso, de acordo com o Folha da Mata, a cesta básica também ficou mais cara em Viçosa, tendo uma alta de 1,08% em julho - mais precisamente R$ 4,76 - e passando a custar R$ 443,36. Isso significa que pouco mais de 40% do valor do salário mínimo é gasto, exclusivamente, com a aquisição dos produtos que compõe a cesta básica de alimentação.
Nesse mês, o produto que mais teve seu preço aumentado foi o tomate, que registrou alta de 15,65%. Além disso, o leite pasteurizado tipo C ficou 9,52% mais caro, graças aos aumentos nos custos de produção e na queda da oferta. A margarina (9,68%) e a batata inglesa (5,72%) também registraram altas.
Por outro lado, o arroz tipo 2, que sofreu grande alta recentemente, teve uma queda significativa de -11,77% na variação mensal. A banana (-8,95%) e o feijão vermelho (-1,91%) também estão mais baratos.