Levantamento mostra que a maior parte desse aumento, 12%, será necessária por conta da alta de custos da geração de energia provocada pela seca.
A conta de energia elétrica deve sofrer, em média, um aumento de 19% em 2022, de acordo com cálculos da TR Soluções, empresa de tecnologia especializada em tarifas de energia. As informações são do portal UOL.
Segundo o levantamento da empresa, em algumas regiões, a alta na conta de luz por ultrapassar a marca dos 30%.
Ainda de acordo com o estudo, a maior parte desse aumento, 12%, será necessária por conta da alta de custos da geração de energia provocada pela seca.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou a cobrança de uma taxa extra na conta de luz, a bandeira tarifária, por conta da pior seca que o país enfrentou nos últimos 90 anos, o que provocou o acionamento de usinas térmicas para suprir a demanda por energia elétrica.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,72% em novembro, desacelerando frente ao ganho de 1% observado em outubro e também em relação à alta de 0,90% registrada na terceira quadrissemana do mês passado, segundo dados publicados nesta quinta-feira pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Entre janeiro e novembro, o IPC-Fipe apresentou inflação de 9,10%. Nos 12 meses até novembro, a alta acumulada foi de 9,96%, abaixo da mediana das projeções, de 10,08%.
No último mês, cinco dos sete componentes do IPC-Fipe perderam força ou migraram para deflação: Habitação (de 0,93% para 0,49%), Alimentação (de 0,90% a -0,15%), Despesas Pessoais (de 1,96% a 1,87%), Vestuário (de 0,74% a 0,67%) e Educação (de 0,07% a 0,06%)
Por outro lado, houve aceleração dos itens Transportes (de 1,48% em outubro para 2,24% em novembro) e Saúde (de -0,84% para -0,39%).
O Índice de Preços ao Consumidor-Semanal (IPC-S) acelerou a 1,08% no fechamento de novembro, após variação de 0,77% em outubro e de 0,96% na terceira quadrissemana do mês.
A informação foi divulgada nesta quarta-feira (1º) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumulou inflação de 9,89% nos 12 meses até novembro, maior que o avanço de 9,73% ocorrido até outubro.
Das oito categorias de despesas que formam o indicador, quatro avançaram na variação da terceira quadrissemana de novembro para o fechamento do mês, com destaque para Educação, Leitura e Recreação, que saltou de 0,57% para 1,51%. Em outubro, a taxa havia sido de 1,57%. A maior contribuição foi de passagem aérea, cuja variação subiu de 2,88% para 8,87% na comparação quadrissemanal.
Habitação (0,36% para 0,56%), Transportes (2,98% para 3,07%) e Vestuário (0,48% para 0,59%) também registraram avanço ante a terceira quadrissemana. Nessas classes de despesa, houve participações importantes de condomínio residencial (0,28% para 1,43%), etanol (9,83% para 10,61%) e roupas femininas (0,32% para 0,60%), respectivamente.
Os itens que mais pressionaram o IPC-S para cima no fechamento de novembro foram gasolina (7,28% para 7,44%), passagem aérea (2,88% para 8,87%) e etanol (9,83% para 10,61%). Condomínio residencial (0,28% para 1,43%) e tarifa de eletricidade residencial (0,19% para 0,63%) completam a lista.
Já leite tipo longa vida (-2,80% para -2,88%), perfume (-0,30% para -0,98%) e banana-prata (-4,59% para -3,59%) tiveram as maiores influências de baixa no resultado quadrissemanal, seguidos por arroz (-0,83% para -1,38%) e costela bovina (-2,32% para -1,87%).
O Tempo