O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou no último domingo (5) que a Petrobras vai começar a reduzir o preço dos combustíveis nesta semana. Em entrevista ao site Poder360, o presidente comentava sobre um possível encontro dele com prefeitos para debater sobre transporte público.
“A Petrobras começa a anunciar já esta semana redução do preço do combustível. O que eles têm alegado, que eu tenho visto eles reclamando, é que com o aumento do combustível aumenta o preço da passagem. Agora seria bom que eles procurassem os governadores”, declarou.
No entanto, a Petrobras informou nesta segunda-feira (6) que "não há nenhuma decisão tomada" sobre novos reajustes nos preços de combustíveis.
"A Petrobras monitora continuamente os mercados, o que compreende, dentre outros procedimentos, a análise diária do comportamento de nossos preços relativamente às cotações internacionais. A Petrobras não antecipa decisões de reajuste e reforça que não há nenhuma decisão tomada por seu Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP) que ainda não tenha sido anunciada ao mercado", informou a estatal, em comunicado.
A Petrobras esclareceu que "ajustes de preços de produtos são realizados no curso normal de seus negócios e seguem as suas políticas comerciais vigentes".
Desde 2016, a Petrobras passou a adotar para suas refinarias uma política de preços que se orienta pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e pelo câmbio.
No comunicado divulgado nesta segunda, a petroleira reitera um "compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais".
O último reajuste nos preços dos combustíveis realizado pela Petrobras foi feito no final de outubro.
Nas últimas semanas, os preços internacionais do petróleo recuaram. Na sexta-feira (3), os futuros do petróleo Brent fecharam a US$ 69,88 o barril, enquanto o petróleo dos EUA (WTI) fechou a US$ 66,26. Nesta segunda-feira, porém, o petróleo opera em alta de mais de 2%.
Fonte: CNN Brasil e G1