Os prejuízos causados pelas chuvas do início do ano no campus Florestal (CAF) da UFV foram tratados, nesta terça-feira (15), em Brasília (DF), pelo reitor da Universidade, Demetrius David da Silva; o diretor-geral do CAF, Antônio Cezar Pereira Calil, e representantes do Ministério da Educação (MEC): o secretário de Educação Superior, Wagner Vilas Boas de Souza; o secretário de Educação Superior Adjunto, Eduardo Gomes Salgado, e a diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Educação Superior, Stephanie Silva. Demetrius e Antônio Cezar solicitaram o apoio do MEC para realizar as reparações necessárias e possibilitar o pronto funcionamento do campus Florestal para as atividades acadêmicas presenciais.
Conforme o reitor e o diretor-geral relataram, várias instalações do CAF sofreram danos consideráveis. Setores, como Agroindústria, Editoração Gráfica e Máquinas Agrícolas, entre outros, foram alagados; uma ponte foi comprometida e diversos edifícios tiveram as estruturas dos seus telhados danificadas. Dentre estes últimos estão os edifícios da moradia estudantil, da biblioteca e dos Laboratórios de Pesquisa.
Os prejuízos são de aproximadamente R$ 3 milhões e, considerando os recursos aprovados para a instituição pela Lei Orçamentária de 2022, segundo Demetrius, a UFV não tem condição de realizar a manutenção necessária sem o auxílio do Ministério. Como destacado durante a reunião, o campus Florestal retomou parte das atividades acadêmicas presenciais dos cursos de graduação no dia 7 de fevereiro e prevê o retorno integral das atividades acadêmicas presenciais dos programas de pós-graduação e do ensino técnico nos dias 7 e 14 de março, respectivamente: “isso nos leva a tratar dessa situação em caráter de urgência, uma vez que algumas instalações não estão em condições de receber os estudantes de maneira adequada e segura”, o reitor ressaltou.
“A sinalização para o nosso pleito junto à Secretaria de Educação Superior foi positiva e a demanda será repassada para deliberação do ministro da Educação, Milton Ribeiro, ainda nesta semana”, Demétrius comentou, salientando as perspectivas de aprovação de tal demanda, em função do histórico da Universidade relacionado a boa aplicação dos recursos públicos.
Vale lembrar que esta não é a primeira vez que a UFV tem prejuízos causados por chuvas. Em 2019, um temporal deixou muitos estragos no campus Viçosa e recebeu do MEC R$ 5 milhões para reparar os danos.
Fonte: Universidade Federal de Viçosa