Greve da educação pelo aumento do piso salarial segue pelo 6º dia em Minas Gerais
14 de março de 2022

Após decisão do Governo de Minas Gerais pela suspensão provisória da greve da educação, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) emitiu uma nota informando que por se tratar de uma decisão provisória, a adesão ao movimento não é ilegal, e não pode prejudicar os trabalhadores das instituições de ensino estaduais. Portanto, a suspensão do contrato de trabalho ou da relação funcional do servidor não é cabível.
Desde a última quarta-feira (09), escolas estaduais se mobilizaram para cobrar do governo Zema o cumprimento do Piso Salarial Profissional Nacional. Além disso, a categoria também solicita o plano de carreira, equidade e aversão ao Regime de Recuperação Fiscal, para servidores e professores das redes de ensino.
O Piso Salarial é um direito garantido pela Lei Federal 11.738/08, pela Constituição do Estado, por meio do artigo 201A, e pela Lei 21.710/2015. O direito vale para todas as oito carreiras da Educação e aposentadas/os com paridade.
O Sind-UTE/MG destaca que a categoria enfrenta um empobrecimento estrutural e as Auxiliares de Serviços da Educação Básica (ASB’s), por exemplo, ganham menos de um salário mínimo.
A previsão de duração da greve é até 16 de março, quando haverá uma Assembleia na Cidade Administrativa em decisão às pautas reivindicadas.
Veja, abaixo, a lista de escolas que aderiram à greve em Viçosa e na região: