O júri popular dos dois suspeitos de serem autores do assassinato da jovem Hotência Sudário da Silva, de 25 anos na época, e também da tentativa de homicídio de Júlio César Bonifácio, que tinha 21 anos, não aconteceu. A audiência estava marcada para esta terça-feira (22), mas ela não pôde ser realizada por falta de quórum.

Segundo a apuração da equipe de jornalismo do Primeiro a Saber, muitos dos jurados não puderam ser intimados. Por isso, uma nova data para o júri será marcada. No entanto, ainda não há uma definição sobre quando ele acontecerá.

Os acusados foram presos por policiais civis da divisão de homicídios da 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Viçosa - DRPC no dia 9 de março de 2018, durante operação onde foram cumpridos mandados de prisão, busca e apreensão com a participação de 40 policiais civis do 4º Departamento de Polícia Civil de Juiz de Fora (4º DEPPC), que abrange as Delegacias Regionais de Juiz de Fora, Leopoldina, Muriaé, Ubá e Viçosa, e também, com a utilização de drones da PC.

As investigações da PC iniciaram logo após a ocorrência do crime, e poucos dias depois, os suspeitos foram identificados. No dia da operação, munidos de mandados de prisão, busca e apreensão expedidos pela Justiça de Viçosa, os policiais civis realizaram várias incursões pela cidade.

Relembre o caso

Hortência morreu durante um tiroteio ocorrido na tarde de um domingo, no dia 04/02/2018, no bairro Santo Antônio. A jovem estava em um salão de cabeleireiro quando foi atingida por dois disparos. Ela foi socorrida e encaminhada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.

O alvo dos atiradores era um ex-detento que estava passando pela rua João Batista da Costa. Ele foi surpreendido pelos homens armados e se escondeu no banheiro do salão. Os assassinos entraram atirando e atingiram a jovem. No local, foram recolhidas 12 capsulas de pistola nove milímetros.