A Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) vota, na manhã desta quarta-feira (30), o Projeto de Lei 3.568/22, que prevê o reajuste salarial do funcionalismo do Estado de Minas Gerais. Apesar de o governador Romeu Zema (Novo) ter oferecido aumento de 10,06%, os parlamentares sugeriram uma série de mudanças no texto que aumentam os gastos do Estado com pessoal.
Ao todo, foram sugeridas 51 emendas ao texto aprovado em primeiro turno no plenário da Assembleia. Os pedidos foram compilados pela comissão e o parecer incluiu sete alterações.
As duas principais mudanças são o aumento de 24% nos salários das forças de segurança de Minas Gerais e a garantia do pagamento do piso salarial para os professores da rede estadual.
Mas o relatório não para por aí e acolhe também o pagamento de um auxílio social a servidores inativos e pensionistas das forças policiais, indenização para aquisição de vestimenta para policiais civis e a garantia de anistia aos professores que aderiram à greve da categoria neste ano.
No parecer, os deputados justificam as alterações com base no acordo firmado por Zema em 2019 com servidores da segurança pública, ao pagamento do piso nacional para os professores e a valorização dos profissionais de saúde, que atuaram no combate à pandemia de covid-19.
As mudanças serão votadas pelos sete vereadores titulares da comissão, apesar de que todos os parlamentares podem acompanhar a sessão e fazer uso da palavra. O texto aprovado no colegiado vai a votação em plenário no segundo turno, quando todos os parlamentarem votam.
Fonte: Rádio Itatiaia