Chegou a quatro o número de pacientes suspeitos da Hepatite Aguda Infantil em Minas Gerais, segundo divulgação do Ministério da Saúde, nesta quarta-feira (11). A doença severa já atingiu 26 crianças a necessitarem de um transplante de fígado em todo o mundo.
Os casos ainda são um mistério para a ciência, já que a doença não é causada por nenhum dos agentes infecciosos mais comuns. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 21 países investigam 348 casos prováveis da doença e, no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, são 16 suspeitas, sendo quatro delas em Minas Gerais.
Atualmente, os Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) e a Rede Nacional de Vigilância Hospitalar (Renaveh) monitoram qualquer alteração do perfil epidemiológico, bem como casos suspeitos da doença.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou que dois casos são investigados em Belo Horizonte e outros dois em Juiz de Fora. Ambos os casos estão em investigação e acompanhamento e já foram notificados ao Ministério da Saúde.
Médicos vêm pesquisando a relação da Hepatite Aguda Infantil com a Covid-19, mas ainda sem grandes descobertas. A indicação para os pais, no momento, é se prevenir do mesmo modo para as hepatites A e E, por meio da higiene, sempre lembrando de lavar as mãos e cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar.