A PM publicou a nota após o vídeo do policial penal acusando de omissão e criticando a atuação da polícia de Viçosa na confusão ocorrida em uma boate do centro da cidade.
Horas após o Policial Penal Luiz Flávio de Carreira Alvim Artiaga, lotado no Complexo Penitenciário de Ponte Nova gravar e divulgar em suas redes sociais um vídeo acusando de omissão e criticando a atuação da Polícia Militar de Viçosa após uma confusão no banheiro de um estabelecimento comercial no centro da cidade, a PM divulgou um nota à imprensa.
Na nota, a PM diz que o policial penal fez "duras críticas a Polícia Militar de Minas Gerais por não ter sido atendido". A Polícia Militar reconheceu a demora no atendimento e informou que o "não atendimento se deu por conta de que no deslocamento ao local dos fatos, a PM foi acionada para uma ocorrência mais grave".
A ocorrência de "maior prioridade" foi segundo a polícia, o roubo de carro de aplicativo, onde a passageira do veículo não conseguiu sair do veículo e foi levada por criminosos. As viaturas do turno foram acionadas para atender a ocorrência.
Ainda segundo a nota, a Polícia Militar informou que quando o policial penal foi até a sede da 10ª Cia. Ind. da PM, na rua Gomes Barbosa, centro de Viçosa, o policial que atendeu Luiz Flávio tentou explicar o motivo na demora em atender o chamado, o policial penal não satisfeito foi às redes sociais e divulgou o vídeo.
Veja a nota da Polícia Militar na íntegra
No vídeo, Luiz Flávio diz que durante o final de semana estava numa boate no centro de Viçosa e, quando foi até o banheiro do estabelecimento comercial presenciou uma discursão entre três homens. Segundo o policial penal dois homens tentavam vender drogas a um terceiro.
Luiz Flávio continua relatando o ocorrido dizendo que tentou intervir na confusão e recebeu uma "porrada" e na briga ele imobilizou o agressor e deu voz de prisão enquanto o segundo o outro fugiu e foi chamar os comparsas após ele se identificar como policial. Luiz continua o seu relato e diz que ao fazer a revista no homem agrediu ele encontrou quatro pinos contendo cocaína.
De acordo com o relato do policial penal no vídeo, os seguranças da boate chegou e ele novamente se identificou como policial penal ligou e tentou por 15 vezes acionar a Polícia Militar e segundo Luiz Alvim "a polícia sequer apareceu".
Veja o vídeo abaixo.
O policial penal Luiz Flávio disse ainda no vídeo que após as ligações à polícia, foi levado a uma área externa onde segundo ele, os homens estavam armados e "queriam matar ele". Em continuidade ao relato, Luiz Flávio disse que teve que pular uma cerca e conseguiu pegar a arma de fogo dele e quando ele conseguiu se armar voltou a boate e ficou esperando a chegada dos policiais militares por mais de uma hora e os PMs não apareceram.
Luiz Flávio conta que foi até o quartel da PM e lá se identificou como sendo a pessoal que ligou para a polícia informando da confusão na boate e o "cara", no caso o policial militar que o entendeu "inventou milhões de desculpas". Luiz relata que chorou e pegou os quatro pinos contendo cocaína e colocou em cima da mureta em frente ao quartel e "parabenizou" o trabalho da Polícia Militar.
Flávio encerra o vídeo criticando a Polícia Militar de Minas Gerais dizendo que "na hora de cobrar direto do governo do estado somos todos polícia, agora na hora da Polícia Militar fazer o trabalho dela e ajudar um profissional da área de segurança eles viram as costas".
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