Resultado oficial foi encaminhado pela Fundação Ezequiel Dias.
A Prefeitura de Viçosa, através da Secretaria Municial de Saúde, descarta os dois casos em investigação da Variola do Macaco (Monkeypox- MPX) no município.
Os suspeitos realizaram exames para rastreio da doença que foram enviados para Fundação Ezequiel Dias (Funed) que, com critérios, percorreram o protocolo de rastreio e descarte da varíola e outros agravos. Os dois casos foram descartados após resultado/laudo de exame laboratorial "Negativo/Não Detectável" para Monkeypox virus (MPXV) por diagnóstico molecular (PCR em Tempo Real e/ou Sequenciamento).
A Vigilância Epidemiológica informa que a ocorrência de suspeita ou confirmação de eventos de saúde pública, doenças e agravos listados, de acordo com a portaria vigente (PRC 4, de 28 de setembro de 2017, (Origem: PRT MS/GM 204/2016), e/ou a notificação de surto, são de comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados.
De acordo com Portaria 204, de 17 de fevereiro de 2016,Art. 8º, as autoridades de saúde garantirão a divulgação atualizada dos dados públicos da notificação compulsória para profissionais de saúde, órgãos de controle social e população em geral.
O Estado de Minas Gerais confirmou em boletim divulgado nesta quarta-feira (10) mais um caso de varíola dos macacos. Agora, são 102 casos confirmados ao todo.
Outros 195 casos foram descartados, 355 são suspeitos e quatro casos foram classificados como prováveis. Na última atualização, eram 331 diagnósticos em avaliação.
Até o momento, o Estado foi o único a registrar morte pela doença no país, além de ter sido o primeiro local com óbito fora do continente africano. O paciente de 41 anos, morador de Belo Horizonte e natural de Pará de Minas, estava em acompanhamento hospitalar para monitoramento de outras condições clínicas graves evoluiu para óbito em 28 de julho.
Todos os casos confirmados são todos do sexo masculino, com idades entre 21 e 55 anos, em boas condições clínicas. Em todas as situações, os contactantes estão sendo monitorados pelas Secretarias Municipais. Atualmente, apenas o município de Belo Horizonte apresenta transmissão comunitária.
Os primeiros sintomas da varíola dos macacos são febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. A doença se desenvolve com lesões na pele, primeiramente no rosto. As lesões também podem se espalhar para outras partes do corpo, incluindo os genitais.
As lesões na pele parecem as da catapora ou da sífilis até formarem uma crosta, que depois cai. Os sintomas podem ser leves ou graves, e as lesões na pele podem ser pruriginosas ou dolorosas.
A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. A transmissão de humano para humano ocorre entre pessoas com contato físico próximo com casos sintomáticos.
Fonte: O TEMPO
Informações Diretoria de Comunicação da PMV
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