O Índice de Preços ao Consumidor de Viçosa (IPC-Viçosa), calculado pelo Departamento de Economia (DEE), apresentou inflação de 0,14% em julho, a menor dos últimos 12 meses. Em junho, a inflação foi de 1,06%, enquanto em maio ela ficou em 1,84%. Segundo o levantamento, a queda nos preços dos combustíveis contribuiu para o baixo valor da inflação no mês.
Dos sete grupos que compõem o Índice, quatro tiveram variações positivas de preços - Alimentação (2,64%), Habitação (1,00%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,49%) e Vestuário (0,25%). Em três deles a variação foi negativa: Artigos de Residência (-5,69%), Transporte e Comunicação (-3,36%) e Educação e Despesas Pessoais (-0,31%).
No que diz respeito ao acumulado dos últimos 12 meses, a alimentação lidera o ranking da inflação, com um total de 25,44%, seguido pelos grupos de vestuário, com 23,75%.
Os produtos que mais aumentaram de preço são os de Leite e Derivados (19,31%), com destaque para as altas nos produtos Leite longa vida (36,70%), Leite pasteurizado (25,44%), Queijo parmesão (19,73%), Leite fermentado (16,51%) e Queijo muçarela (15,49%). O arroz integral, por outro lado, foi o produto que mais caiu de preço (- 34,63%).
A Refeição fora do domicílio também teve aumento, destacando a alta de preço dos produtos Self-service (9,64%) e Marmitex (7,41%). Os Enlatados e Conservas tiveram uma alta de 6,93%, onde o Palmito (27,02%) e Molho para macarrão (20,179%) tiveram os maiores aumentos.
Em relação as frutas, a Ameixa (20,63%), Mamão (16,14%) e Pêra (14,72) representaram as principais elevações. No âmbito das Carnes Processadas, a Linguiça de frango (13,42%), Linguiça industrializada para churrasco (8,95%) e Presunto (7,74%) foram os "vilões" do mês.
Por outro lado, os itens Mobiliários (- 11,11%) e Eletrônicos (- 4,97%) tiveram as maiores baixas nos artigos para a residência. Já no que diz respeito a transporte, o Transporte Particular caiu 10,69%, com ênfase para a redução no preço médio da Gasolina (-11,29%), do Álcool (-6,17%) e do Óleo diesel (-2,58%).
Além do levantamento da inflação, o DEE também calcula o custo da cesta básica de alimentação que, em julho, foi de R$513,89. Esse valor indica uma queda de R$11,49 em relação a junho, o que equivale a 2,19%. No último cálculo, a cesta básica teve um aumento de 2,03%.
O trabalhador viçosense que ganhou um salário-mínimo de R$1.212,00 em julho, gastou 42,40% de sua renda para adquirir os produtos que compõem a cesta básica de alimentação, sendo que em junho, tal valor havia sido de 43,35% da renda.
Acesse a pesquisa completa: https://www2.dti.ufv.br/noticias/files/anexos/1660244445.pdf
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