Plano de Mobilidade: Executivo é cobrado a colocar em prática
28 de setembro de 2022

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Plano de Mobilidade Urbana de Viçosa (PlanMob) foi aprovado em 2020 mas tem falhas na efetivação; falta de acessibilidade na cidade é problema recorrente das pessoas com deficiência

Novamente o membro do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPD), Israel Rosa, discorreu sobre a acessibilidade que o Poder Executivo não vem proporcionando para com esse grupo. Na Reunião Ordinária da Câmara de ontem, 28/9, Israel cobrou o Poder Executivo sobre a efetivação da Lei Municipal nº 2823/2020, que desde 2020 foi aprovada mas, segundo ele, não sai do papel e não está sendo cumprida.

Essa Lei estabelece sobre o Plano de Mobilidade Urbana de Viçosa (PlanMob), aprovado em maio de 2020, que responsabiliza o município a oferecer diversas melhorias no quesito acessibilidade e mobilidade urbana. Na cobrança por um maior empenho do Executivo nessas questões, Israel ressaltou que o caminho para o começo de qualquer política pública se faz na Lei nº 2823/2020.

Israel Rosa reforça sua cobrança por um maior empenho do Executivo nas questões ligadas a acessibilidade das pessoas com deficiência. Imagem/Reprodução

O mês de agosto e de setembro são de reflexões de grandes lutas no que tange ao público da pessoa com deficiência. Essa lei irá implementar e discutir no município de Viçosa uma série de melhorias que resolverá inúmeros problemas da cidade. Entre eles, condições de acessibilidade e mobilidade a pé e com veículo, rotas acessíveis, construção e melhorias de calçadas, praças e espaços públicos, estacionamento, transporte público e privado, serviços de táxis, serviços de cargas, circulação de ciclistas. Isso tudo impacta diretamente no direito de ir e vir, que é de todos e é constitucional, destacou Israel.

Israel, em sua fala na Tribuna Livre, sugeriu que se firmasse um compromisso da casa Legislativa e convocou os vereadores a não terminarem seus mandatos sem que antes haja a execução do Plano de Mobilidade, principalmente no que diz respeito às melhorias que impactam as pessoas com deficiência. Frente a isso, ele afirmou que os vereadores tem condições jurídicas, legais e constitucionais para que o Plano seja colocado em prática.

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