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IPCA-15: indicador revela deflação em 0,47% em BH em setembro
29 de setembro de 2022

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Comunicação tem a maior queda percentual; recuo na gasolina gera o maior impacto negativo para o indicador geral

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) – considerado a prévia da inflação oficial do país – teve queda de 0,47% em setembro, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A taxa é a sexta menor mensal entre as onze áreas. No país, a variação mensal foi de -0,37%. Já as variações acumuladas em doze meses foram de 6,79% na RMBH, o quarto menor resultado entre as áreas de abrangência da pesquisa, e de 7,96% no Brasil. É o que indicou o levantamento divulgado na última terça-feira, 27/9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

RMBH tem a sexta menor taxa mensal entre as onze áreas. Imagem: IBGE

Analisando a RMBH, três grupos apresentaram deflações (queda): Comunicação (-2,64%), Transportes (-1,85%) e Alimentação e Bebidas (-0,95%). Por outro lado, seis grupos foram destaque nas variações positivas: Vestuário (1,82%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,61%), Despesas Pessoais (0,50%), Habitação (0,21%), Educação (0,10%) e Artigos de Residência (0,07%).

Comunicação tem a maior queda percentual; recuo na gasolina gera o maior impacto negativo para o indicador geral

Comunicação

O grupo de Comunicação foi o que apresentou a variação negativa em absoluto. Tal resultado foi influenciado pela redução de 6,58% nos preços dos planos de telefonia fixa e de 1,36% na telefonia móvel, além de queda de 10,57% nos pacotes de acesso à internet e de 2,72% nos combos de telefonia, internet e TV por assinatura.

Combustível

o grupo de Transportes foi o segundo com a variação negativa mais intensa (-1,85%) dentre os grupos pesquisados, mas partiu dele o maior impacto negativo sobre o indicador geral. A queda aconteceu principalmente pela redução no preço da gasolina (-8,09%).

De acordo com o IBGE, na passagem de agosto para setembro foram registradas quedas de 10,10% no preço médio do etanol, de 9,78% da gasolina, de 5,40% no óleo diesel e de 0,30% no gás veicular.

Alimentação 

A queda do grupo Alimentação e Bebidas teve influência da alimentação no domicílio, que recuou 0,86% na passagem de agosto para setembro.

Os principais impactos sobre este resultado partiram das quedas de 12,01% no preço médio do leite longa vida, de 8,04% do tomate e de 6,50% do óleo de soja. Em contrapartida, foram registrados aumentos de 11,39% no preço médio da cebola, de 1,64% do frango em pedaços e de 1,33% das frutas.

Os indicadores

O índice oficial de inflação no Brasil é o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), também divulgado pelo IBGE. Como a variação do IPCA é calculada ao longo do mês de referência, o dado de setembro ainda não está fechado. Será conhecido em 11 de outubro.

O IPCA-15, pelo fato de ser divulgado antes, sinaliza uma tendência para os preços. O indicador prévio costuma ser coletado na segunda metade do mês anterior e na primeira do mês de referência da divulgação – neste caso, agosto e setembro.

Fonte IBGE MG | G1

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