Jantar em Viçosa arrecada fundos para a Fuliban-MG
11 de outubro de 2022

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Um jantar realizado no último sábado (08) pela organização do Annaya Restaurante, sob comando do descendente de Libanês José Zaharam, arrecadou fundos para a Fundação Libanesa de Minas Gerais (Fuliban). A reserva de uma mesa para quatro pessoas custava R$ 600,00 e todo o valor arrecadado foi destinado à Fuliban.

No jantar, estavam presentes diversas figuras importantes da comunidade viçosense e também descendentes de libaneses, como o deputado Estadual Roberto Andrade. Além disso, a Karen Hayek, do Canal Cultura Libanesa de São Paulo, também esteve presente para cobrir o evento.

José Zaharam, conhecido também como Juninho, afirmou que realizou o evento com o intuito de ajudar, de alguma forma, o Líbano. Vale lembrar que o país asiático vive uma situação econômica muito ruim. Para se ter ideia, a moeda local se desvalorizou 23 vezes nos últimos dois anos.

"O turista não vê isso. Ele não tem risco de falta de segurança, as coisas funcionam normalmente, mas os libaneses estão em recessão", afirma Juninho.

Ainda segundo o realizador do jantar, 80% de um salário mínimo no Líbano hoje é gasto apenas com o pagamento da conta de energia elétrica no país. Ele diz também que o governo confiscou o dinheiro de todo mundo que tem conta em dólar, limitou a quantidade de saques que se podem fazer por semana e está realizando pagamento "em um câmbio muito diferente do paralelo". De acordo com ele, um saque de 100 dólares se transformam em U$ 20.

Juninho esteve na embaixada do Líbano em agosto deste ano para o lançamento do Fundo Humanitário em ajuda ao povo do Líbano e, segundo ele, se deparou com uma situação que lhe afetou muito. Por isso decidiu realizar o jantar para arrecadação de fundos.

"Muito provavelmente, o que arrecadaríamos aqui no Brasil não chegaria lá. Resolvi fazer um evento para arrecadar dinheiro para a Fuliban-MG e ajudar de alguma forma. Todo o dinheiro arrecadado foi doado para a Fuliban e seus projetos", disse o realizador do evento.

Juninho ressalta ainda que no Líbano, o libanês não quer viver de auxílio para o resto da vida. Ele quer trabalhar, produzir e ganhar o seu próprio dinheiro. Portanto, uma forma que ele também enxerga de ajuda é trazer algumas pessoas para trabalhar no Brasil e facilitar a exportação de produtos de lá para o Brasil.

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