Pelo segundo mês seguido Viçosa registrou deflação (0,15%) em seus números, além de queda na cesta básica (0,34%).
Pelo segundo mês consecutivo, os preços para os consumidores viçosenses apresentaram, na média, uma redução em setembro, embora em menor intensidade do que verificado em agosto. O Índice de Preços ao Consumidor de Viçosa (IPC-Viçosa), calculado pelo Departamento de Economia da Universidade Federal de Viçosa, registrou deflação de 0,15% e queda na cesta básica de 0,34%.
Essa tendência de queda dos preços observada pelo IPC-Viçosa ocorre em consonância com as três deflações seguidas verificadas através do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE e considerado a medida oficial da inflação no Brasil.
Dos sete grupos que compõem o IPC-Viçosa, dois tiveram variações negativas de preços: Artigos de Residência (-4,02%) e Transporte e Comunicação (-3,59%). O destaque fica com os itens eletrodomésticos, que registraram queda de 10,89%.
Os demais registraram variações positivas: Vestuário (2,22%); Habitação (1,11%); Educação e Despesas Pessoais (0,90%); Alimentação (0,75%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,25%). Neste caso, o destaque negativo fica com produtos como limão, (+118,28%), inhame (+33,73%) e quiabo (+25,79%).
Mesmo com variação positiva no grupo da Alimentação, o leite fermentado e o creme de leite diminuíram (-21,58% e -21,35%, respectivamente).
Cesta básica também diminui
O custo da cesta básica também apresentou uma queda de 0,34% em setembro. Ela ficou em R$509,05, ou seja, R$1,74 mais barata em comparação com agosto, cujo custo havia sido de R$ 510,79. Os produtos cujos preços mais contribuíram para essa queda foram: Óleo de soja (-17,35%), Leite pasteurizado (-8,24%) e Farinha de trigo (-7,48%).
Nesse sentido, o trabalhador viçosense que ganhou um salário-mínimo de R$1.212,00 em setembro gastou 42,00% de sua renda para adquirir os produtos que compõem a cesta básica de alimentação.
Todos os detalhes e cálculos podem ser conferidos no boletim IPC-Viçosa, disponível no arquivo anexo e também no site do Departamento de Economia que, desde 1985, acompanha a evolução dos preços dos bens e serviços pagos pelos consumidores viçosenses. A pesquisa tem como público-alvo uma família de quatro pessoas, com renda entre um e seis salários-mínimos.
Com informações do Departamento de Economia da UFV.