Viçosense que aplicava golpe do ‘falso Pix’ é solta e usará tornozeleira eletrônica
21 de outubro de 2022

'}}

Barbara Elisa Balbino, de 32 anos, havia sido presa em flagrante na última segunda-feira (17), em BH

Foi solta nesta quarta-feira, 19/10, a viçosense que havia sido presa em flagrante, suspeita de aplicar golpe do falso Pix e ter dado prejuízo de mais de R$ 30 mil a uma clínica médica de Belo Horizonte.

Barbara Elisa Balbino, de 32 anos, teve a liberdade concedida após audiência de custódia no Fórum Lafayette, sem necessidade de pagamento de fiança. 

De acordo com a decisão da juíza Juliana Baretta Kirche Ferreira Pinto, Barbara deve cumprir algumas determinações judiciais. Ela não poderá sair de Viçosa por mais de 30 dias, sem autorização da Justiça. Além disso, ela também deve manter seu endereço atualizado e comparecer a todos os atos do inquérito e ação penal.

A Justiça ainda prevê que ela use tornozeleira eletrônica e permaneça em casa durante a noite dos dias úteis, com recolhimento domiciliar integral aos fins de semana e feriados, pelo prazo de seis meses. Ela deve manter distância mínima de 500m da vítima.

Imagem: Reprodução / Internet

Relembre o caso

Bárbara foi presa em flagrante, na última segunda-feira (17), em uma clínica médica no bairro Funcionários, na região Centro-Sul de BH, quando voltava para um retorno e aproveitou para tentar fazer um botox - também pagando com o falso PIX.

A golpista agendou pela internet uma consulta com uma cirurgiã plástica, para fazer lipoescultura, colocar prótese nos seios e realizar botox no rosto. Após receber o orçamento, a mulher simulou uma transação bancária de R$ 35 mil e marcou a cirurgia.

De acordo com a vítima do golpe, a médica Geovana Brandão, só depois ela conferiu com o setor financeiro se o valor havia caído em sua conta. No momento em que percebeu que não havia recebido o dinheiro, a médica procurou uma advogada e registrou boletim de ocorrência na 2ª Delegacia da Polícia Civil da capital.

Além disso, Bárbara também aplicou outros golpes e os valores totais ultrapassam os R$ 37.800,00. A suspeita passou quatro dias em uma hospedagem de outra vítima e também fez um falso Pix no valor de R$ 2.800. Também aplicou o golpe do 'falso Pix' na cuidadora que a acompanhou no pós operatório, na padaria, na floricultura e até no motorista de aplicativo que a levou até Viçosa, cidade onde mora.

Ainda de acordo com a PCMG, há rastros de crimes em várias cidades mineiras como Ponte Nova, São João Del Rey, Viçosa, Contagem e até em outros estados, como no Rio de Janeiro, onde inclusive, ela foi presa por estelionato em 2021.

Clique aqui para conferir a matéria completa

Informações G1

publicidade

publicidade

publicidade