A programação foi pensada como uma celebração à arte e à cultura de raízes africanas e contou com a apresentação de grandes sambistas de Viçosa e de Juiz de Fora.
Milhares de pessoas participaram do evento de samba e pagode realizado no último domingo, 20/11, em homenagem ao Dia da Consciência Negra. A programação foi pensada como uma celebração à arte e à cultura de raízes africanas e contou com a apresentação de grandes sambistas de Viçosa e de Juiz de Fora, nos arredores da Estação Cultural Hervé Cordovil.
O evento foi realizado pela Prefeitura de Viçosa, através da Secretaria de Cultura, Patrimônio Histórico e Esportes, em parceria com a Abrasel Serra de Minas.
O viçosense Gilson do Banjo foi o primeiro a subir ao palco. Esbanjando muito carisma, o artista e seus músicos acompanhantes trouxeram o público para perto, começando as atividades com o pé direito e a energia lá em cima.
Em seguida, foi a vez da juiz-forana Sandra Portella, que abriu seu show com nada menos do que um dos maiores hinos da música brasileira: Não Deixe o Samba Morrer, de Edson Conceição e Aloísio Silva, imortalizado por Alcione. Com um repertório potente e contagiante, a cantora trouxe para o Balaústre a memória e a força do samba. A indescritível presença de palco de Sandra rapidamente conquistou a plateia de Viçosa, que já preenchia o corredor cultural da Estação.
O encerramento das atividades do dia 20 de novembro ficou por conta do Grupo Só Samba, que alegrou ainda mais as comemorações do Dia da Consciência Negra, celebrando também o aniversário de 15 anos do conjunto. A festa recebeu como convidados artistas que fizeram parte da história do grupo: Digão e Thiago Bola, Hamilton Amantino, Marcelo Bará e os grupos Tok de Cor, Nossa Ousadia e Sobrenatural somaram vozes e instrumentos à apresentação.
“O samba tem uma longa tradição em nosso município e, no período pós-pandemia, voltou com força total nas comunidades. Temos apoiado os sambas nos bairros e, no Dia da Consciência Negra, realizamos este grande evento para promover a valorização dos nossos sambistas e do samba, verdadeiros representantes da cultura afro-brasileira”, comenta Thomas Medeiros, secretário de Cultura, Patrimônio Histórico e Esportes.
Informações PMV