Presidente da CPI, vereador marcos Fialho apresenta denúncias de assédio e desvio de materiais. Prefeitura emitiu nota de esclarecimento sobre a respeito das denuncias.
Como resultado da atuação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Terminal Rodoviário, instituída pela segunda vez, o Vereador Marcos Fialho (sem partido), presidente da Comissão, usou seu tempo regimental na reunião Ordinária da terça-feira (22) para apresentar os trabalhos apurados por intermédio de depoimentos e documentos analisados até agora.
A partir disso, no Pequeno Expediente foram lidas duas representações, uma encaminhada ao Ministério Público de Minas Gerais e outra à Procuradoria Especial da Mulher da Câmara de Viçosa, que expõe graves alegações colhidas, documentadas por áudio e vídeo, realizadas com o intuito de apurar possíveis irregularidades na gestão financeira da Rodoviária.
Na quarta-feira (23/11) os vereadores Marcos Fialho e Jamile Gomes concederam entrevista ao Jornal da Montanhesa e falaram das denúncias. Veja a Baixo a entrevista completa.
O Representação encaminhada à Promotoria de Justiça evidencia a ocorrência de crimes contra a dignidade sexual praticados por funcionários de diferentes setores da Prefeitura Municipal de Viçosa, descritos pela vítima. Além disso, a testemunha em questão alega a prática de suposto crime de peculato-desvio contra a administração pública, evidenciando desvio na destinação de materiais de construção para uma ‘’finalidade estranha’’. Por intermédio deste documento, Marcos Fialho solicita ao Ministério Público que proceda a investigação das alegações colhidas, ressaltando a necessidade de que se promova a responsabilidade civil ou criminal pelas infrações apuradas.
Ademais, em continuidade aos trabalhos desta CPI, foi encaminhado à Procuradoria Especial da Mulher órgão que atua na defesa dos direitos das cidadãs viçosenses, o documento que descreve, detalhadamente, o depoimento prestado pela vítima a respeito dos casos de assédio sexual e moral, solicitando que seja feita a apuração dos fatos/crimes e a responsabilização dos autores nas esferas competentes.
‘’Não é uma questão de apenas um caso, trata-se de ações coletivas, pessoas sendo assediadas sexualmente e moralmente na Prefeitura. (...) Fizemos encaminhamento ao Ministério Público, à Polícia Civil e à Procuradoria da Mulher da Câmara, onde a Vereadora Jamille Gomes (PT) está acompanhando esses casos, junto com a Vereadora Marly Coelho (PSC) e a vereadora Vanja Honorina (PSD)’’, destacou o presidente da CPI em sua fala na Ordinária.
Ainda dentro do tema, o parlamentar evidenciou que ‘’foi-se colocado que todos os casos relatados têm o conhecimento e o relato direto ao Prefeito Raimundo (Cardoso, PSD)’’, solicitando à Procuradoria da Mulher que ‘’averigue este caso inadmissível e faça um trabalho forte’’. Em ressalva, a informação citada pelo parlamentar também consta na Representação que relata tais ocorrências descritas acima.
Informações da CMV
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