O principal investigado, de 35 anos, iria receber entorpecentes para a distribuição no final de ano. As drogas seriam entregues pelo motorista de aplicativo, que saiu de Viçosa com destino a Ubá.
Dois homens, um de 35 e outro de 43 anos foram presos em Ubá, na última sexta-feira, 23/12, por tráfico de drogas. A ação, conduzida pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), teve como objetivo desmantelar um grupo criminoso que atuava no abastecimento de drogas na cidade e região.
Durante os trabalhos policiais foram apreendidas barras, tabletes e buchas de maconha, além de quatro barras de cocaína, dinheiro, quatro veículos, entre outros objetos.
Por meio do trabalho de inteligência, a PCMG apurou que o principal investigado, de 35 anos, iria receber entorpecentes para a distribuição no final de ano. As drogas seriam entregues por um suposto motorista de aplicativo, que saiu de Viçosa com destino a Ubá. Assim, os policiais monitoraram o veículo suspeito e, no momento da entrega do material ilícito, os indivíduos foram presos pelo crime de tráfico de drogas, já que foram encontrados entorpecentes com os dois.
A Polícia Civil já possuía mandado de busca e apreensão para a residência do homem de 35 anos, sendo então cumprida a ordem judicial.
Investigação
De acordo com o delegado Douglas Mota, as investigações sobre o grupo alvo da ação policial iniciaram há mais de seis meses, resultando na apuração da dinâmica do esquema criminoso.
“Durante as investigações, constatou-se que um fornecedor de drogas de Viçosa, que reside em São Paulo, era responsável por enviar drogas rotineiramente para a região, tornando-se um dos principais fornecedores de drogas para região de Ubá e Viçosa. No final de novembro, juntamente com a Polícia Rodoviária Federal, logramos êxito em apreender mais de 22 quilos de cocaína”, detalhou o delegado, que ainda acrescentou: “nesta semana, a equipe que investiga o tráfico de drogas em Viçosa realizou uma significativa apreensão de drogas em Rio Pomba, dando um prejuízo, neste final de ano, de mais de R$ 3 milhões para esse grupo criminoso”.
O nome da operação - Radioactive – faz referência à denominação da cocaína, com alto grau de pureza, comercializada pelo grupo criminoso.
Informações PCMG