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Prisão de vereador de Araponga é prorrogada por mais 30 dias
9 de maio de 2023

Ele é apontado como chefe de esquema que envolve tráfico de drogas e homicídios; Além do parlamentar, outros dois investigados foram detidos durante a Operação 'Sicário'.

Foram prorrogadas por mais 30 dias as prisões temporárias de Euder Santa Souza, vereador de Araponga, e outros dois alvos da Operação "Sicário". A ação foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) nos dias 14 e 28 de abril.

parlamentar é o atual presidente da Casa e foi apontado como um dos chefes de um esquema que envolve homicídios e tráfico de drogas na região de Viçosa, Araponga e Sericita.

Além de ter a prisão temporária prorrogada, em 27 de abril, o vereador foi denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por porte ilegal e por fornecimento de arma à criança ou adolescente e, também, por corrupção de menores.

Agora, o agente político encontra-se preso provisoriamente em dois procedimentos criminais distintos. Os nomes dos outros detidos não foram informados. O g1 não conseguiu contato direto com a defesa do vereador.

Euder Santana Souza (Cidadania) foi preso durante a Operação “Sicário”, foto de arquivo — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Operação

Durante a ação do dia 14 de abril, foram cumpridos 11 mandados de prisão e busca e apreensão nas três cidades.

Além do vereador, outro homem foi preso e dois adolescentes apreendidos. Os investigadores também recolheram drogas, diversas munições e uma arma de fogo.

Investigações

Os suspeitos são investigados pelo envolvimento em diversos homicídios qualificados consumados na cidade de Araponga, além da participação em uma organização criminosa que atua em Araponga, Viçosa e região. O grupo já seria conhecido pela prática de crimes violentos, inclusive execução de pessoas.

Segundo as apurações, o vereador, com a própria família, é o principal investigado e teria usado de autoridade para garantir impunidade para os crimes.

“Há fortes indícios dando conta de que o agente político e os investigados se valem de terceiras pessoas para a prática de crimes e ocultação de provas das infrações penais perpetradas, inclusive num contexto semelhante aos delitos de pistolagem”, explicou o promotor de justiça, Breno Costa da Silva Coelho.

Informações g1