O projeto "Caminhos para a Paz nas Escolas" promove atividades teóricas e práticas, voltadas aos servidores das escolas, com o objetivo de criar um ambiente mais seguro e protegido
A comunidade escolar estadual e municipal do município de Guidoval, na Zona da Mata, se uniu para dialogar e planejar ações voltadas à proteção e prevenção no ambiente escolar. Por meio do projeto “Caminhos para a Paz nas Escolas” estão sendo realizadas oficinas voltadas a professores, gestores e demais servidores das escolas da cidade. A ação é resultado de parceria entre as escolas com a Defesa Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.
“Em diálogo com a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, acordamos de iniciar esse projeto com a intenção de aumentar a sensação de segurança nas escolas, levar conhecimento e capacitação aos professores, diretores e demais funcionários. Ao longo do tempo, vamos gerar uma onda crescente de formação nas escolas”, explica a secretária municipal de Defesa Civil de Guidoval, Joyce Cruz.
A primeira a receber o projeto foi a Escola Estadual Mariana de Paiva, pertencente à Superintendência Regional de Ubá, onde foram reunidas cerca de 60 pessoas. “Neste primeiro encontro tivemos o sargento Bernardo e o sargento Alexandre trazendo orientações do que é infração, indisciplina, e como proceder nestes casos. Neste primeiro momento foi mais teórico, sobre como lidar em casos de incêndio, por exemplo, sobre o que fazer, onde irmos. É bem interessante a iniciativa. Muito legal o trabalho”, diz o gestor escolar, Tiago Moreira.
As atividades teóricas terão continuidade no mês de junho, com o último treinamento sendo realizado no dia 19/6, na Escola Estadual Coronel Joaquim Martins. Todas as escolas terão o retorno para o segundo semestre, para atividades de práticas de segurança na escola, continuando o projeto. “No segundo semestre, o projeto será mais prático. As mesmas escolas e funcionários receberão a oficina de primeiros socorros, com foco nos tipos de problemas que podem acontecer na escola, principalmente em casos de violência”, afirma Joyce Cruz.