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Brasil: Número de bares e restaurantes em prejuízo aumenta 5%
13 de outubro de 2023

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Estatística produzida pela Abrasel é referente ao mês de agosto

Em todo o país, o número de bares e restaurantes que encerraram o mês de agosto no prejuízo cresceu 5%. Esse são os dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), que os divulgou nesta quinta-feira (12).

Nessa mesma pesquisa desenvolvida pela associação, dados apontam que 24% das empresas ficaram no vermelho no mesmo mês, enquanto 34% tiveram equilíbrio financeiro e 41% dos estabelecimentos pesquisados acusaram lucro. 

A principal razão apontada para o saldo negativo no caixa dos bares e restaurantes foi a queda das vendas no mês, sinalizada por 82% dos entrevistados. Além disso, a redução do número de clientes (67%), dívidas (43%) e custo dos insumos (36%) foram as outras causas apontadas por empresários que tiveram prejuízo.

Foram entrevistados 1.979 donos de bares e restaurantes em todo o Brasil entre os dias 28 de setembro e 6 e outubro.   

Bares e restaurantes em prejuízo: imagem de balcão de self service de um restaurante popular com bandeiras de países na parede de fundo
Divulgação Agência Brasil

O levantamento indica, ainda, que as empresas mais novas são as que mais operam no prejuízo. Das que têm entre um e três anos, 33% tiveram prejuízo. Das com mais de 10 anos, o percentual cai para 18%. Outro fator que interfere é o tamanho da empresa.

Dos bares e restaurantes com faturamento de até R$ 1 milhão, 33% encerraram agosto no prejuízo, enquanto apenas 8% dos que têm faturamento acima de R$ 4,8 milhões fecharam agosto no vermelho.  

O presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, destacou que, mesmo que a inflação esteja mais controlada, os meses no prejuízo dificultam recompor as perdas que o setor teve com a pandemia. 

Apesar do Dia dos Pais, as empresas do setor tiveram um agosto mais duro, apontando uma ligeira queda no movimento. Quem sofre mais são as empresas mais novas, que ainda estão investindo e aprendendo a controlar os custos, e os empreendimentos menores, que têm mais dificuldade com o fluxo de caixa"

Informações por Agência Brasil