O Índice de Preços ao Consumidor de Viçosa (IPC-Viçosa), calculado pelo Departamento de Economia da UFV, registrou, em outubro, a primeira deflação na cidade após 12 meses seguidos de alta: -0,08%. Anteriormente, as últimas duas deflações haviam acontecido em agosto (-1,07%) e setembro (-0,15%) de 2022.
No mês passado, dos sete grupos que compõem o IPC-Viçosa, quatro tiveram variações negativas de preços: Vestuário (-1,27%), Habitação (-0,87%), Saúde e Cuidados Pessoais (-0,61%), e Transporte e Comunicação (-0,35%). Já as variações positivas foram registradas nos grupos Artigos de Residência (3,64%), Educação e Despesas Pessoais (0,77%), e Alimentação (0,35%).
O custo da cesta básica em Viçosa, porém, apresentou aumento de 1,44% em outubro, após quatro quedas consecutivas. Isso ocorreu, de acordo com o relatório do IPC, em decorrência da elevação dos preços dos produtos alimentícios, que também vinham registrando queda desde junho, mas voltaram a subir no mês passado. Os produtos cujos preços mais contribuíram para esse aumento foram: Banana (11,50%) e Batata inglesa (9,25%).
Em termos de valor, a cesta básica do mês passado ficou em R$504,90, ou seja, R$7,14 mais cara que a de setembro. O trabalhador viçosense, que ganhou um salário-mínimo de R$1.320,00 em outubro, gastou 38,25% de sua renda para adquirir os produtos que compõem a cesta básica.
O Departamento de Economia acompanha, desde 1985, a evolução dos preços dos bens e serviços pagos pelos consumidores viçosenses. A pesquisa do IPC-Viçosa tem como público-alvo uma família de quatro pessoas, com renda entre um e seis salários-mínimos. Vale ressaltar que são levantados, para todos os meses do ano, os preços de 421 produtos em 246 estabelecimentos comerciais espalhados por todo o município de Viçosa.
Divulgação Institucional da UFV